Fraqueza, enjoo, mal-estar, calafrio, durante o esforço físico de uma forma contínua, pode ser sinal de que algo está errado.

Hoje vamos trocar uma ideia sobre algumas dicas que podemos usar antes, durante e depois o exercício e analisar o que vem sendo feito e o que pode melhorar para auxiliar na nossa prática e bem-estar:

Você sempre faz uma refeição “pré treino” e vai treinar, aí, por algum motivo, você decide não fazer nenhuma refeição e ir treinar, realizando o mesmo treino, com o mesmo volume e intensidade, é provável que isso seja negativo. Treinar em alta intensidade e em jejum é possível, mas demanda um processo de adaptação.

Um dos pontos mais importantes é o princípio da adaptação, sobrecarga e da continuidade. Se você treina, passa mal e para de treinar por esse mesmo motivo, a chance de melhorar é igual a zero. O ideal é buscar o acompanhamento de um profissional na adaptação de progressão da carga e dos exercícios.

O mal-estar no início da sessão pode estar associado a transição metabólica. Com isso, é muito importante fazer um aquecimento progressivo e com momentos de alta intensidade. Realizar mobilização e depois iniciar os exercícios com intensidade não é indicado.

Se você utilizar muita carga em um específico exercício, forçar muito, e ficar parado na recuperação e intervalo, não é legal. A cada série forte faça uma atividade em baixa intensidade para não haver desequilíbrio.

Como último e importantíssimo ponto a ser considerado, ao final do treino não termine de repente. Realize uma volta a calma progressiva e mais duradoura, de pelo menos 10 minutos. Ela pode incorporar aeróbio de baixa intensidade, exercícios para o core e alongamentos de intensidade moderada. Considere esse tempo sempre na organização da sua sessão.

Lembrem-se que estamos realizando atividades físicas e exercícios para o nosso bem-estar e não devemos exigir do nosso corpo mais do que ele é capaz. Bons treinos!