Imagem: Crédito Ascom/PMG/Divulgação

Durante este mês de fevereiro, Gramado esteve inserido na campanha do Fevereiro Roxo, com o objetivo de alertar para as doenças crônicas do Lúpus e Fibromialgia. Nas redes sociais da Prefeitura de Gramado, uma série de vídeos explicativos foi publicada a fim de conscientizar a população sobre o diagnóstico e o tratamento dessas doenças.

Para evitar ou tratar o Lúpus e a Fibromialgia, são indicadas terapias e a prática de hábitos saudáveis. Por isso, nesta segunda-feira (28) a Secretaria da Saúde promoveu uma prática de Yoga com o terapeuta e yogue Jõao Henrique para marcar o encerramento da campanha. A ação aconteceu na Vila Olímpica, no bairro Várzea Grande.

Fevereiro Roxo
A campanha Fevereiro Roxo foi criada em 2014, em Minas Gerais, com o lema “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”. Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus são doenças crônicas e que não têm cura. No entanto, há formas de controlar e retardar sintomas, além de existir tratamentos que permitem que o paciente conviva com as enfermidades. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para retardar e controlar sintomas.

Fibromialgia
A fibromialgia (FM) é uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador (sono que não restaura a pessoa) e cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.

Lúpus
O Lúpus é uma doença autoimune crônica, com períodos de exacerbação e remissão, que faz com que o corpo produza mais anticorpos que o necessário para mantê-lo em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar as células, causando inflamações nos rins, pulmões, coração, pele, articulações e até no sistema nervoso.

Ainda não há cura para o Lúpus, no entanto o tratamento, quando aplicado de forma adequada, pode controlar e até fazer desaparecer os sintomas da doença. Por isso, com o acompanhamento e tratamento corretos, ambos oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível levar uma vida normal.