Lionel Messi, astro do Inter Miami e da seleção argentina, adicionou mais uma distinção ao seu impressionante currículo ao conquistar, nesta segunda-feira (15), o prêmio The Best da Fifa. A cerimônia ocorreu em Londres, na Inglaterra, marcando a oitava vez que Messi foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA.

O argentino superou adversários de peso, incluindo Erling Haaland, craque que conquistou a tríplice coroa pelo Manchester City em 2023, e Kylian Mbappé, ex-companheiro de Messi no PSG. Curiosamente, nenhum dos três esteve presente na cerimônia.

Diferentemente do Bola de Ouro, que considera o desempenho ao longo do ano civil, a premiação da Fifa abrangeu o período de 19 de dezembro de 2022 a 20 de agosto de 2023. Durante esse intervalo, Messi deixou o PSG e se transferiu para o Inter Miami, onde se destacou ao conquistar o Campeonato Francês e liderar sua equipe na vitória da Leagues Cup.

Este oitavo troféu de Messi o coloca acima de qualquer outro jogador na história do prêmio, tornando-o o mais premiado na categoria de Melhor Jogador do Mundo da FIFA. O astro argentino já havia sido agraciado nos anos de 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2023 e agora em 2024. Em comparação, Cristiano Ronaldo, outro grande nome do futebol, possui cinco títulos.

O brasileiro Ederson, do Manchester City, foi eleito o melhor goleiro do mundo pela Fifa. Campeão da Champions e da Premier League na última temporada com a equipe inglesa, o arqueiro de 30 anos concorreu contra o belga Thibaut Courtois, do Real Madrid, e o marroquino Yassine Bounou, do Al-Hilal. Com a distinção, Ederson se torna o segundo goleiro brasileiro a faturar a premiação. Em 2019, Alisson, do Liverpool, venceu a eleição.

O brasileiro Guilherme Madruga venceu o prêmio Puskás de gol mais bonito do ano.

Vale destacar a evolução do formato da premiação ao longo dos anos. Entre 1991 e 2009, a FIFA escolhia o melhor jogador do mundo. De 2010 a 2015, houve uma unificação da premiação entre a entidade e a France Football, responsável pelo Bola de Ouro. A partir de 2016, as premiações voltaram a ser unilaterais, resultando em dois prêmios distintos.