Mais uma vez, os azeites nacionais ganham destaque em concursos internacionais. No ano passado, o azeite da marca Sabiá entrou para a lista dos dez melhores azeites do mundo, no concurso espanhol Evooleum. E neste final de semana, a marca de Santo Antônio do Pinhal foi premiada em dois concursos.

Com os novos títulos, o azeite Sabiá soma 81 pódios máximos internacionais. Na sexta-feira, 30, a marca também recebeu o prêmio de Melhor Extravirgem do Brasil, pelo prestigioso concurso Evo Iooc. No sábado, 1º, o tradicional Leone D’Oro International elegeu o Sabiá com dois prêmios importantes: o Melhor Blend do Hemisfério Sul (Bend de Terroir) e a Melhor Coratina do Mundo feito fora da Itália.

O Concurso Internacional Leone d’Oro International é a evolução do “Leone d’Oro dei Mastri Oleari”, o primeiro e mais prestigiado concurso internacional de azeites extravirgem, fundado em 1991. A italiana Maria Paola Gabusi é a líder do painel desde 2017 e o consolidou como o concurso de azeites mais seletivo do mundo, descobrindo, promovendo e homenageando azeites que são fruto do empenho e da paixão de produtores ao redor do mundo.

“Ser destaque em dois dos mais respeitados concursos italianos, terra dos melhores azeites, é motivo de muito orgulho para nós e reconhecimento do trabalho e da dedicação da equipe do azeite Sabiá. Isso mostra também que estamos no caminho certo”, diz Bia Pereira, sócia fundadora do Sabiá.

Na edição de 2023 do Evo Iooc, competiram 623 azeites extravirgem de 26 países. Fundado em 2016, por Antonio G. Lauro, o concurso está entre os cinco maiores concursos internacionais de azeite extravirgem.

A fim de promover e aprimorar a mais alta qualidade da indústria de azeites extravirgem, o Evo Iooc permite o acesso à concorrência apenas aos produtores capazes de garantir a rastreabilidade e a origem de seus produtos. O júri é composto de 24 especialistas internacionais. O Evo Iooc é também o concurso internacional com maior participação de azeites brasileiros. Só em 2023 participaram oito empresas brasileiras com 25 azeites.

O azeite Sabiá, além de ter sido eleito o Melhor Azeite Extravirgem do Brasil, já havia recebido três medalhas de ouro para os três azeites enviados.

O azeite da Serra da Mantiqueira

Imagem: O casal Bia Pereira e Bob Costa/Willy Biondani/DivulgaçãoA história do Sabiá começou em 2014 com a jornalista Bia Pereira e o administrador e publicitário Bob Vieira da Costa que se encantaram pelo mundo da olivicultura e decidiram se aprofundar nos estudos sobre a história e o cultivo das oliveiras.

As duas primeiras safras, extraídas em 2018 e 2019 dos frutos colhidos em Santo Antônio do Pinhal, onde antes eram criados gados de corte, foram distribuídas apenas para a família.

Na fazenda, as azeitonas, colhidas manualmente, são levadas ao lagar em caminhões refrigerados, a fim de evitar a oxidação dos frutos. Ali, elas são armazenadas em temperatura controlada por, no máximo, 4 horas, antes de serem encaminhadas para a Mori-Tem, máquina que extrai o azeite extravirgem super premium.

“O Brasil é o segundo maior importador de azeites, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Notamos que pouco se sabe sobre os benefícios e diferenças fora do universo da olivicultura, o que permite que o azeite seja um dos produtos mais fraudados no mundo. Nossa missão é mostrar para os brasileiros que o melhor azeite não é o importado, mas sim o extravirgem premium, fresco, produzido no nosso país”, pontuam os fundadores do Azeite Sabiá.