No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre os riscos de infarto nas mulheres.

As doenças cardíacas são a principal causa de morte de mulheres em todo o mundo, mas permanecem com barreiras importantes na hora do diagnóstico e do tratamento, alertam cardiologistas. É fundamental que as mulheres estejam cientes dos riscos das doenças cardíacas. Segundo especialistas, a percepção de que os problemas no coração atingem principalmente os homens deve ser erradicada.

O risco começa a aumentar devido às alterações hormonais durante a menopausa, altura da vida em que a mulher deixa de menstruar. Antes da menopausa, o risco de doenças cardíacas nas mulheres é muito menor do que nos homens. Porém, após a menopausa, a probabilidade de sofrer com problemas no coração se equipara rapidamente. Acredita-se que isso aconteça devido à diminuição do estrogênio, um hormônio protetor.

Os estrogênios são um grupo de hormônios que desempenham um papel fundamental na saúde reprodutiva feminina, incluindo as fases da puberdade, da menstruação, da gravidez e da menopausa. Essas substâncias também são importantes para a saúde do coração, dos ossos e do cérebro de homens e mulheres, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.

É importante que a mulher esteja no melhor estado de saúde possível quando chega à menopausa. Isso envolve não fumar, controlar o peso, moderar no consumo de álcool e praticar exercícios. Tradicionalmente, pensava-se que os problemas cardíacos eram apenas sofridos pelos homens. Infelizmente, isso não é verdade. As mulheres até são um pouco mais protegidas até a menopausa pelo estrogênio. No entanto, uma vez que esta fase da vida da mulher é alcançada e os níveis de estrogênio caem, o coração sofre e os problemas cardíacos nelas até superam os sofridos pelos homens.

Reconhecer e tratar um ataque cardíaco aumenta rapidamente as chances de sobrevivência. Muitas vezes, as mulheres não são diagnosticadas com a mesma velocidade dos homens. Elas também são mais propensas a sofrer com certas doenças cardíacas que são mais difíceis de detectar, como a doença microvascular coronariana, a síndrome do coração partido ou a angina variante.

Além de cuidar da saúde física e mental, as mulheres que querem proteger o coração também são aconselhadas a ficar de olho no colesterol, na pressão arterial e nos níveis de açúcar no sangue.