No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre os miomas e como atingem até 60% das mulheres.

Repletos de artérias e veias, compostos de células do músculo do útero e de tecido fibroso, miomas podem ser verdadeiros “sugadores” de energia. Totalmente disformes, a esses tumores benignos, costumam estar associados sintomas como maior fluxo menstrual, dores no abdômen (as famosas cólicas) e, dependendo do quadro, uma anemia severa, com um maior cansaço no cotidiano, especialmente quando se trata da necessidade de maior esforço físico.

Bastante frequentes na população feminina – a estimativa é que até 60% das mulheres em idade fértil sejam afetadas pela condição – eles são responsáveis por um grande número de intervenções cirúrgicas ginecológicas. Por isso, trazer mais informações a respeito do assunto é fundamental, de modo a colaborar para que o tratamento aconteça da melhor forma possível, de um jeito minimamente invasivo.

Uma das principais preocupações de quem está fazendo o planejamento familiar e recebe o diagnóstico de mioma é acerca da possibilidade de gravidez. Vale ressaltar que a existência deles nem sempre impede que ela seja obtida. Todavia, dentro da cavidade uterina, por exemplo, o mioma é capaz de atrapalhar o desejo de uma gestação. Não pode haver um mioma competindo com o bebê, por isso a indicação é a retirada do tumor antes de tentar engravidar, uma vez observada que essa localização está causando prejuízo.

No que se refere aos tratamentos, a primeira linha para isso é clínica, efetuada usualmente a partir de anti-inflamatórios e substâncias que controlem o sangramento, bem como métodos hormonais. Outras alternativas incluem as cirurgias, que ocorrem com a retirada apenas do mioma (miomectomia) ou com a extração parcial ou total do útero (histerectomia) e, na atualidade, ambas podem ser realizadas de um jeito minimamente invasivo.