No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre o que significa a contração involuntária nas pálpebras.

Em um momento agitado e marcado por estímulos incessantes, o estresse surgiu como um dos males mais frequentes. Em meio a um turbilhão de responsabilidades a que muitas vezes o corpo é submetido, o estresse encontrou um cúmplice inesperado em pequenas partes como o tremor prematuro e preocupante de um olho ou de uma pálpebra.

Precisamente, sentir um tremor na região é uma sensação mais comum do que se pensa e por isso, às vezes, desperta o medo de que esteja ligado a um problema de saúde. Essa “batida ou tremor” é caracterizada por aparecer repentinamente, a qualquer momento e causar grande incômodo e desconforto. Às vezes, essa contração da pálpebra pode ser um episódio temporário, mas, em outros casos, pode se tornar um sintoma mais profundo e revelador da intensidade com que a vida é realizada no dia a dia.

Especialistas explicam que quando a pálpebra “bate ou treme” ocorre o que na medicina se chama de mioquimia palpebral: pequenos espasmos ou contrações espontâneas da musculatura palpebral que ocorrem involuntariamente. No campo da medicina, isso é entendido como um distúrbio que ocorre quando o músculo que envolve a pálpebra, em vez de se contrair e fechar, faz com que as fibras oculares tremam.

O tremor não é exclusivo do olho, podendo por vezes ocorrer também em outras partes do corpo, como o ombro ou a perna. Fadiga e estresse são as causas mais comuns, segundo profissionais. Justamente por isso, o conselho é diminuir a intensidade com que vivem o dia a dia. Precisamente, a prevenção está mais relacionada a uma melhora na qualidade de vida do que a tratamentos ou mudanças drásticas na atividade física ou na dieta.

Para descartar riscos graves, os médicos ressaltam que essa sensação de latejar nos olhos não está relacionada à pressão ocular ou ao risco de sofrer um derrame. Pode até durar segundos ou se repetir por dias ou semanas, mas em algum momento acaba desaparecendo.