Imagem: Gisele Rebelatto da Fonseca, Tais Munaretti e Angelica Verruck são as rainhas do evento/Credito Abraao Frainer

Veranópolis é conhecida por ser o Berço Nacional da Maçã, pelo pioneirismo no cultivo da fruta no Brasil e é com este título que volta a celebrar no fim desta semana a Festa Nacional da Maçã e Feira Agroindustrial (Femaçã). Realizado de quatro em quatro anos, o evento ocorre de sexta (14) a domingo (16) e de 20 a 23 de abril. A expectativa é que mais de 60 mil visitantes prestigiem a 11ª edição, repetindo os números de 2019.

A abertura oficial será na sexta-feira (14), às 10h30min, no palco Gala, com a participação de autoridades e contará com trilha sonora da Orquestra de Sopros e do Coro da Associação Musical de Veranópolis. Os visitantes poderão aproveitar as mais de 100 atrações culturais, artísticas e esportivas e prestigiar os estandes dos 130 expositores em segmentos como artesanato, comércio, indústria, máquinas, veículos e implementos agrícolas. O visitante disporáde 12 opções gastronômicas distribuídas em duas praças de alimentação espalhados em 21,6 mil m² de área. Cerca de 60% dos negócios são de empreendimentos locais.

“Ao longo da história, a Femaçã construiu a reputação de ser uma grande e importante festa não só para a Serra Gaúcha, mas para todo o Estado, com muitos atrativos e, sem dúvida, com a simpatia e a cordialidade da nossa gente, que sempre encantaram todos que visitam Veranópolis. Chegamos até aqui porque a comunidade esteve muito engajada na realização e juntos inovamos em cada nova edição”, valoriza Vagner Cielo, presidente da XI Femaçã. Neste ano, 200 voluntários estão trabalhando para a realização do evento, desde a decoração até a programação das atividades.

Homenagem aos 125 de Veranópolis
De forma inédita, a Femaçã terá nesta 11ª edição uma área destinada às comunidades do interior de Veranópolis, que celebra os 125 anos de emancipação do município. No espaço, 11 capelas retratarão os costumes e as tradições que fizeram e ainda fazem parte da história dos moradores.

Cerca de 60 integrantes das comunidades de Lajeadinho, Monte Bérico, Nossa Senhora da Paz, Santa Bárbara, Santa Rita, Santo Izidoro, São Francisco do Retiro, São José da Primeira, São Valentim, Sapopema e Vila Azul compartilharão suas vivências com o público.

Entre os atrativos estão as homenagens ao agricultor José Bin – pioneiro no cultivo da maçã no Brasil -, aos imigrantes italianos que colonizaram a região e ao escritor e poeta veranense Mansueto Bernardi. Também serão resgatados os jogos de mesa como Mora, Bisca e Tressette, a elaboração de dressa e de cestas de vime, além de utensílios e ferramentas utilizados no passado nos ramos agrícolas e industrial, sem esquecer a religiosidade.

Também será resgatada a história da Festa da Maçã. A celebração foi criada em 1960, na comunidade de Lajeadinho, onde em 1935 a primeira macieira foi plantada. O evento deu origem a Festa Municipal da Maçã (1971), depois a Festa Estadual da Maçã (1973) até chegar hoje na Festa Nacional da Maçã (Femaçã), que foi realizada pela primeira vez em 1976, com a presença do Presidente da República, Ernesto Geisel e do governador do Rio Grande do Sul, Sinval Guazelli.

.A programação completa está disponível no site da festa.