Imagem: Acervo Museu de Muçum/Crédito Jean Dettenborn

Parte do acervo do Museu de Muçum chega a Porto Alegre nesta quinta-feira (22), por meio de uma parceria técnica estabelecida entre a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) e a Prefeitura de Muçum, com o apoio técnico-museológico do Museu Julio de Castilhos (MJC) e da Fundação Scheffel. Devido ao fato de que o acervo ficou submerso durante as enchentes no Vale do Taquari, será necessário um plano de ação cuidadoso para sua recuperação.

O trabalho principal será realizado no Museu Julio de Castilhos, instituição da Sedac, com a colaboração de voluntários credenciados, incluindo estudantes e profissionais das áreas de Museologia, Conservação e Restauro. O transporte das peças foi feito nesta quinta em um caminhão baú, com o acervo devidamente acondicionado em caixas específicas e separado por tipos de materiais. No total, cerca de 100 peças serão tratadas.

A ação contará com apoio da disciplina de Conservação do curso de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da professora Virgínia Costa, reconhecida internacionalmente por seu trabalho em tratamento de acervos em metal. Ela estará no Brasil em março para auxiliar no tratamento adequado das peças.

O Museu de Muçum teve seu telhado substituído pela prefeitura e receberá um novo projeto expográfico, que está sendo elaborado por técnicos da Sedac e conta com painéis doados pelo Palácio Piratini. Além disso, a documentação das peças também será refeita, incluindo o livro tombo. No entanto, muitas informações foram perdidas, como dados do doador, datas de doação e usuários dos objetos.

Após a recuperação, uma exposição será realizada em comemoração ao aniversário da cidade, incluindo a exibição das peças já conservadas e restauradas na reabertura da instituição.