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Celebrando 40 anos de carreira, Zélia Duncan apresenta o álbum “Pelespírito”, nos dias 21, 22 e 23 de janeiro em São Paulo. O trabalho é fruto de um encontro musical com o poeta e produtor pernambucano Juliano Holanda, ao lado de quem Zélia compôs todas as 15 faixas que figuram no disco. O recente trabalho passeia por ritmos como folk, country, rock´n´roll, sertanejo nordestino, sertanejo pantaneiro e blues.

“Pelespírito” foi gravado entre 2020 e 2021 em vários home studios. Zélia e Webster Santos gravaram em suas respectivas casas, em São Paulo, Juliano Holanda em Pernambuco, Léo Brandão em Curitiba, Christiaan Oyens em Londres e Ézio Filho no Rio de Janeiro. E assim o projeto nasceu em plena pandemia.

“Agora, após um ano e pouco disso tudo, temos experiência com esse sofrimento. Só que ele está virando música, livro, quadro, coreografia, peça teatral. E é isso que nós artistas temos que produzir e inventar todo dia. Porque não é só o fato de não estar trabalhando num palco, encontrando as pessoas, é uma coisa íntima também. No meu caso, isso virou muitas coisas. E uma delas é esse álbum, que é absolutamente especial para mim. Porque é um álbum todo autoral e todo feito com o Juliano Holanda. Ele é um desejo de ser um pequeno documento meu. E eu adoraria que ele pudesse mapear um pouquinho o momento das pessoas também. Porque as músicas têm isso. Elas pertencem a quem as ouve, a quem se apodera delas”, diz a cantora.

Ao longo das quatro décadas de caminhada, Zélia Duncan lançou 15 discos, cinco DVDs solo, ganhou vários prêmios, Discos de Ouro e de Platina, participou de inúmeros trabalhos junto a grandes nomes da música brasileira, realizou vários projetos importantes, entre eles o CD e DVD “Eu Me Transformo em Outras” (2004), e fez parte da nova formação do grupo Os Mutantes (2007).