No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre o diagnóstico da asma.
A asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPCO, podem se manifestar de maneira diferente de uma pessoa para outra. Pessoas com asma podem passar meses sem sintomas até estarem em uma situação de “tempestade perfeita”, diz Bose, como quando alérgenos como pólen de árvores ou inflamação das vias aéreas após um resfriado comum causam uma crise. Outras podem sentir aperto no peito após o exercício, ou tossir ou chiar todas as noites.
Já a DPOC, emerge ao longo do tempo à medida que os pulmões são progressivamente lesionados pela exposição a irritantes. Fumar e poluição do ar são as causas mais comuns. Os sintomas são semelhantes aos causados pela asma, mas também podem variar ao longo do dia, da semana ou da estação.
Isso torna as doenças difíceis de reconhecer: muitos pacientes podem não se concentrar em sintomas respiratórios que surgem apenas ocasionalmente, e os médicos podem atribuir erroneamente os sintomas a outras causas, como alergias. Pode levar anos para identificar o que está causando os sintomas.
Se os sintomas começarem a interferir em sua vida cotidiana, é importante informar um médico. Mencione se você tem histórico familiar de asma, ou se tem alergias ou eczema; esses fatores estão ligados a um maior risco de doenças das vias aéreas.
O diagnóstico de asma ou DPOC se dá pelo exame de espirometria, que ajuda a medir a quantidade de ar que você inspira e expira, e quão rapidamente você pode fazê-lo. Os postos de saúde nem sempre têm a capacidade para fazer esse teste, então pode ser preciso ir a um laboratório especializado de exames, motivo pelo qual muitos dos pacientes não são diagnosticados.
Mas as pessoas que permanecem não diagnosticadas correm o risco de danos progressivos aos pulmões, o que pode tornar o exercício ou as atividades cotidianas ainda mais difíceis, explica Burkes. Condições respiratórias crônicas como a DPOC são a sexta principal causa de morte nos Estados Unidos e a terceira principal causa de morte no mundo.
Em relação ao tratamento, existem hoje ferramentas que podem ajudar no controle da asma e DPOC, diz Aaron, como inaladores de ação prolongada, medicamentos injetáveis para tipos específicos de asma e outras opções de terapia podem estar a caminho.
Porém, segundo aponta o estudo, sem o diagnóstico muitos pacientes não terão esses tratamentos.