No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre os riscos dos adoçantes artificiais.
O Inca (Instituto Nacional do Câncer) publicou um posicionamento em que afirma não recomendar o consumo de qualquer tipo de adoçante artificial, como o aspartame. O texto foi publicado após o anúncio de que a Organização Mundial da Saúde classificava o adoçante como potencialmente cancerígeno para humanos.
O instituto brasileiro, ligado ao Ministério da Saúde, explica que a análise da agência resulta em uma classificação de níveis de evidências científicas do risco, após avaliação cuidadosa e criteriosa da qualidade dos estudos em humanos, animais experimentais e dos mecanismos envolvidos.
Uma substância pode ser classificada em quatro tipos: cancerígena para humanos, possivelmente cancerígena, potencialmente carcinogênica ou, por fim, não cancerígena. O aspartame foi classificado no terceiro nicho, indicando que as evidências são limitadas acerca da carcinogenicidade do adoçante.
O Inca explica que o aspartame é adotado desde 1980 e se tornou mais popular nas últimas décadas. Mas a disseminação do adoçante em concomitância com os altos índices de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, como a diabetes, faz com que o Inca considere importante avaliar o aspartame com cautela.
Para o Inca, em conjunto com evidências como a de que os adoçantes não colaboram no controle de peso, a indicação é de que esse tipo de produto seja evitado. O conselho do instituto é de que a população adote uma alimentação saudável, ou seja, baseada em alimentos in natura e minimamente processados e limitada em alimentos ultraprocessados.