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No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre a ‘febre de proteínas’ e importância do nutriente na alimentação

Você já deve ter visto nos supermercados uma variedade de produtos com proteínas adicionadas. Além dos clássicos iogurtes e barrinhas, há também chocolates, refrigerantes e até, acredite se quiser, pães proteicos. Precisamos de tanta proteína assim? O quão preocupado uma pessoa deve estar com o consumo dela?

A proteína é um dos macronutrientes, ou seja, nutrientes necessários em maior quantidade no corpo, assim como carboidratos e lipídios, explica Patrícia Campos Ferraz, nutricionista pela USP (Universidade de São Paulo) e doutora em bioquímica pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

De acordo com a especialista, as proteínas têm papel na construção e reparação de tecidos (músculos, pele, cabelo, unhas e órgãos); no sistema imunológico, ajudando a combater infecções; nas enzimas, acelerando reações químicas no metabolismo; entre outros aspectos da saúde.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que adultos consumam entre 0,8 e 1,2 gramas de proteína por quilo de peso corporal. Uma diretriz do Instituto de Medicina recomenda que as proteínas sejam de 10% a 35% do total de calorias ingeridas diariamente.

O padrão de consumo de proteína do brasileiro é elevado quando comparado com outros lugares do mundo, diz Ferraz. Isso porque a base da alimentação é o arroz com feijão e, geralmente, uma proteína animal (que pode ser substituída por vegetais).

A proteína é importante, e o equilíbrio geral da dieta também. Certifique-se de que sua alimentação diária também inclua fontes de carboidratos saudáveis (frutas, vegetais, grãos integrais), bem como algumas gorduras benéficas de alimentos como castanhas, abacate e óleos vegetais.