No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre os fatores que contribuem para AVC em jovens.

O AVC pode afetar qualquer pessoa entre 20 e 64 anos. No entanto, o número de jovens que sofreram com isso aumentou nas últimas décadas. De acordo com o Datasus, no período entre 1998 e 2007 o aumento das internações causadas por AVC em jovens de 15 a 34 anos aumentou 64% entre os homens e 41% entre as mulheres. O mais complexo desta doença é que, além de ser fatal ou incapacitante em muitos casos, não é tão fácil preveni-la.

Embora existam fatores que podem desencadeá-la, como o cigarro, o estresse, a obesidade ou a hipertensão, existe também um componente genético que os neurologistas tentam decifrar.

A mortalidade por AVC, no entanto, está diminuindo devido a melhores cuidados na fase crítica. Existem também novas técnicas com as quais, se o atendimento ao paciente for imediato, o impacto do AVC é muito menor.

A revista médica The Lancet foi a primeira a emitir o alerta. Todos os anos, 83.000 pessoas na faixa dos 20 anos sofrem um acidente vascular cerebral. Embora seja verdade que este número representa apenas 0,5% do total, o número está aumentando década após década.

As causas associadas a esta realidade complexa podem ser:

Malformações congênitas que causam danos às artérias cerebrais até que, finalmente, ocorra o acidente vascular cerebral.

Fatores genéticos, em alguns casos, somam-se maus hábitos de vida, como fumar, ser obeso, ter colesterol ou mesmo consumir certos tipos de drogas.

A ingestão de alimentos processados, ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares refinados, também se destaca entre os fatores de risco para AVC, pois aumentam as chances de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

Outro fator que os neurologistas estão levando em consideração é o estresse. Hoje são muitos os jovens que enfrentam situações complexas de ansiedade.

A prevenção é fundamental. Isso inclui adotar um estilo de vida saudável, controlar fatores de risco, manter uma dieta equilibrada, fazer exercícios regularmente e evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro. Consultar um médico regularmente também é importante para identificar e gerenciar fatores de risco.