No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre a relação do cigarro com a perda de colágeno.
Os malefícios do tabagismo internamente aos corpos são bastante conhecidos e divulgados em campanhas por todo o mundo, mas os efeitos estéticos são, por vezes, ignorados, desconhecidos ou negados por algumas pessoas.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o cirurgião Luís Maatz pontua que alguns dos problemas do uso do cigarro são a queda de oxigênio na pele e a diminuição na produção do colágeno, além de outros geradores de um ciclo de mal funcionamento cutâneo.
A partir dos 30 anos, o ser humano perde 1% de colágeno — principal proteína de estruturação da pele — anualmente. Em um fumante, a perda pode ser até 20% maior, dependendo da quantidade de cigarro utilizada, devido à degradação precoce da proteína, deixando a pele fina e flácida.
O tabagista envelhece mais rápido, perde a textura e a qualidade da pele. Tudo o que as pessoas buscam melhorar, o cigarro vai na contramão e faz piorar.
As famosas manchas na pele, muitas vezes irreversíveis mesmo com tratamento, também são frutos da ação do tabaco na pele. Assim como a dificuldade de cicatrização, afirma o cirurgião Maatz. Isso porque as toxinas do cigarro diminuem a espessura dos vasos sanguíneos, o que torna mais difícil a irrigação do tecido da pele e a oxigenação das células.