Uva orgânica em debate na Serra Gaúcha Acontece na próxima quinta-feira, dia 12 de julho, o IX Seminário Regional da Uva Orgânica, na Comunidade Caravággio, Linha Almeida de Antônio Prado (RS).
Abrindo o encontro, às 9h, Thompsson Didone, enólogo da Emater/RS-Ascar, abordará o tema da Legalização e Registro de Cantinas Coloniais, apresentando um protocolo de adequação que irá facilitar a regularização da produção dos pequenos produtores, disponível na publicação vinho colonial: Um guia para formalização de agricultores familiares no Estado do Rio Grande do Sul.
Na sequência, o pesquisador Lucas Garrido, da Embrapa Uva e Vinho, irá falar sobre a renovação de parreirais, a partir dos resultados obtidos com o projeto “Tecnologias para a viabilização e sustentabilidade dos vinhedos em áreas de renovação na região sul do Brasil”, que está sendo executado desde 2016, visando resolver os principais problemas da cultura. Finalizando a programação da manhã, a família de Valcir Vedana, juntamente com Luís Carlos Diel Rupp, engenheiro agrônomo do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) de Bento Gonçalves, apresentam uma experiência da produção orgânica Local.
À tarde, o público participa da Tarde de Campo no vinhedo orgânico da família Vedana, com destaque para a Estação sobre a avaliação da qualidade das mudas de videira, que será apresentado pelos engenheiros agrônomos Daniel Grohs, da Embrapa Uva e Vinho, e Luís Carlos Diel Rupp, do IFRS.
Segundo antecipa Grohs, é importante que, ao adquirir a muda, o produtor realize um exame visual de sanidade, tanto na parte externa como interna. “Na parte externa, a muda deve ter um nível de raízes simétricas, com enxertia bem soldada e o caule retilíneo. Já para verificar a sanidade interna, é necessário ‘sacrificar’ algumas mudas e procurar sinais de doenças como manchas escuras.
Para isso, a recomendação é fazer um corte na região da enxertia e outro no nível da raiz”, sintetiza. Grohs também destaca a importância do produtor ecológico verificar o sistema de produção de mudas, pois determinados fungicidas utilizados no sistema convencional para proteção fitossanitária não são permitidos no sistema orgânico. “É importante que os materiais vegetais tenham a máxima qualidade fitossanitária”, conclui ele. Também integram a programação: estações sobre controle de ervas daninhas (coroamento das mudas) e sobre o manejo do dossel em ambiente protegido, com profissionais da Emater/RS-Ascar e Centro Ecológico.
Inscrições e informações podem ser feitas pelo telefone (54) 3293-1279, no escritório da Emater de Antônio Prado.
Fonte: Assessoria de Imprensa / Foto: Divulgação