O baterista Rui Motta, que foi integrante da banda Os Mutantes na fase pós-tropicalista, morreu aos 72 anos. Nesta quinta-feira (18/1) a informação foi divulgada no Instagram do artista, mas sem revelar a causa do óbito.
Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, o baterista se envolveu com movimentos do rock nacional na década de 1960, e além de tocar nos Os Mutantes, trabalhou com Ney Matogrosso, Zé Ramalho e Erasmo Carlos.
Com a banda sob o comando do guitarrista Sérgio Dias, e já sem Arnaldo Baptista e Rita Lee (1947 – 2023), Rui Motta gravou os álbuns Tudo foi feito pelo sol (1974) – disco no qual assinou a música que abre o disco, Deixa entrar um pouco d’água no quintal, em parceria com Sérgio Dias e Liminha – e Mutantes ao vivo (1976).
Fora dos Mutantes, Rui Motta integrou a banda KGB em 1986 e gravou quatro álbuns autorais – Mundos paralelos, Ilusão motriz, Rui Motta e Sinestesia – enquanto tocou como músico convidado em discos e/ou shows de cantores como Ednardo, Erasmo Carlos (1941 – 2022), Marina Lima, Moraes Moreira (1947 – 2020), Ney Matogrosso e Zé Ramalho.
Além de tocar, Rui se dedicava ao estudo e ensino da bateria. Também publicou sete livros sobre o instrumento e era coordenador da Oficina de Bateria Rui Motta, no Rio, desde 2006.
Nos anos 2010, Rui Motta se reuniu com Sérgio Dias, Antônio Pedro (baixo) e Túlio Mourão (teclados) no show Cavaleiros negros para reviver a fase progressiva do grupo Os Mutantes, ao qual o baterista estará eternamente ligado.
Fonte: Reprodução Instagram