Os vinhos brasileiros voltaram a brilhar no cenário internacional. Desta vez, o reconhecimento veio da 33ª edição do Mondial des Vins Extrêmes, realizado nos dias 20 e 21 de setembro, no Valle d’Aosta, Itália. Considerado o único concurso do mundo dedicado exclusivamente a vinhos elaborados em regiões de viticultura heroica, o evento reuniu 1.001 amostras inscritas por 372 vinícolas de 17 países, avaliadas por um júri de 50 degustadores internacionais. O Brasil conquistou três Medalhas de Ouro com três vinhos.
Promovido pelo CERVIM (Centro de Investigação, Estudos, Proteção, Coordenação e Valorização da Viticultura de Montanha), em colaboração com o Conselho de Agricultura e Recursos Naturais da Região Autónoma do Vale d’Aosta e a Associação Vival, o concurso tem, ainda, o patrocínio da OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho).
A Associação Brasileira de Enologia (ABE) foi responsável pela coordenação do envio das amostras brasileiras, fortalecendo o elo entre os produtores nacionais e os mais importantes concursos internacionais. Para o presidente da entidade, Mário Lucas Ieggli, o resultado é mais uma prova da qualidade e da diversidade que caracterizam a vitivinicultura brasileira.
“Cada medalha conquistada em um concurso internacional amplia a visibilidade do vinho brasileiro no mundo e valoriza o trabalho dos nossos produtores. Estar entre os premiados em um evento que reconhece a viticultura de condições extremas reforça a capacidade da nossa enologia em dialogar com diferentes terroirs e desafios”, destaca Ieggli.
PREMIAÇÕES
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