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Não à hostilidade a jornalistas e não às fake news: a imprensa informa e auxilia com informações credíveis sobre o maior desastre climático do Rio Grande do Sul

Jornalistas e equipes de comunicação são importantes para a humanização das tragédias e dramas que se abateram sobre mais de 2 milhões de gaúchas e gaúchos, em mais de 90% dos municípios do estado, que já soma mais de 500 mil pessoas desalojadas. Registrar as histórias de pessoas que precisam, urgentemente, de ajuda humanitária, após resgates dramáticos, tem sido o trabalho da imprensa gaúcha, nacional e internacional, há duas semanas.

É a imprensa e os veículos profissionais de comunicação que têm travado, inclusive, outro papel fundamental: o da checagem de informações e a disseminação de conteúdos decisivos para respostas mais adequadas do poder público, do voluntariado e da sociedade civil organizada, em meio à propagação de fake news. A enxurrada de notícias falsas também está sendo obstáculo para jornalistas, que têm relatado hostilidade, por parte de pessoas – afetadas ou não – durante a cobertura.

Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – SindJoRS alerta, novamente, as autoridades públicas a tomarem providências, também, para garantir a integridade física de profissionais da imprensa e apela, à sociedade gaúcha e brasileira, para não compartilharem conteúdos, ao recebê-los, sem antes fazer a verificação em veículos da imprensa. Todos os esforços devem ser canalizados para apoiar as vítimas das enchentes, criar ambientes de segurança e amparo em abrigamentos e hospedagens solidárias, fazer chegar donativos com celeridade e seguir na mobilização de recursos para a reconstrução do Rio Grande do Sul.

A imprensa tem sido determinante para que as conversas públicas entre vítimas, autoridades públicas e públicos, sociedade civil organizada, voluntariado, entidades representativas e empresariado respondem com energia construtiva e soluções rápidas e adequadas para diversas frentes de respostas urgentes para amenizar o impacto da devastação climática no Rio Grande do Sul.

Fonte: jornalistas-rs.org.br