O Museu da Cultura Hip Hop do Rio Grande do Sul acaba de anunciar uma nova chamada para o Programa de Formação: Oficinas 5 Elementos, financiado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio master Petrobras e patrocínio do Instituto Neoenergia.

Composto por duas turmas de cada curso, o programa irá formar gratuitamente 570 alunos através de oficinas com 24 horas, sendo 8 encontros de 3 horas-aula cada.

O Programa de Formação: Oficinas 5 Elementos oferece cursos de MC, DJ, breaking, graffiti e conhecimento. E para concorrer às vagas disponíveis, os interessados devem preencher o formulário de inscrição, disponibilizado nas redes oficiais do Museu da Cultura Hip Hop RS.

Além disso, por meio da Alvo Cultural, os oficineiros estão realizando uma busca nas escolas públicas dos bairros Rubem Berta e Vila Ipiranga, zonas periféricas no entorno do Museu, o que facilitará o acesso dos selecionados para comparecerem aos cursos.

O Programa de Formação: Oficinas 5 Elementos tem como prioridade eleger estudantes em vulnerabilidade social, negros e mulheres. Também existe uma cota de suplentes para que, em caso de desistência, as turmas sejam fechadas através desta lista de espera. Ao finalizarem o curso, os alunos irão receber certificação.

Co-produzido pela Alvo Cultural, com patrocínio da Petrobras e Instituto Neoenergia, o Programa de Formação do  visa a ampliação da qualidade de vida na perspectiva da coletividade. Sendo uma oportunidade para que os alunos desenvolvam sobre temas importantes como fortalecimento da cidadania, autonomia responsável e construção de consciência pública, tendo como tema horizontal a cultura hip hop.

Primeira turma comemora certificação
No próximo domingo, dia 04 de agosto, acontece a formatura da primeira turma do Programa de Formação: Oficinas 5 Elementos. Durante a cerimônia, os alunos irão receber suas certificações, além de terem um momento de confraternização para celebrar o momento com os colegas e professores.

O Programa de Formação é um espaço de transformação e inclusão, em que o hip hop oportuniza o contato com a arte de maneira “única”, como explica o aluno João Gabriel, de 22 anos, que é autista, e faz parte da turma de MC. “Eu quero muito agradecer ao Museu da Cultura Hip Hop RS por me dar essa oportunidade de fazer essa oficina que abre portas, pois para autistas, como eu, é muito importante ter esse espaço de reconhecimento e poder realizar meu sonho que é cantar e ser um MC. Tá sendo uma experiência única, experiência maravilhosa e gratidão enorme a todos vocês que me acolheram”, agradece João.

Para Thamires Alves Tissot, 26, aluna de graffiti, “tem sido uma experiência muito boa de aprender e redescobrir o meu traço e repensar as cores e formas para poder imprimir a minha arte da forma como eu imagino o mundo”. Sensação que também se reflete em Helena Jardim Santos, 18, “pra mim tem sido muito legal, porque além de conseguir soltar o meu traço, aprender a usar cores de uma forma um pouco diferente, eu consegui entender que se errar é só passar por cima e vai dar tudo certo no final”, completa.