Os serviços de delivery estão entre os mais solicitados nesse período de Coronavírus e os aplicativos de delivery viram suas vendas dispararem nessa fase. No entanto, a concorrência também acelerou fazendo com que essas empresas invistam cada vez mais em tecnologia para colocar à disposição de seus clientes a melhor experiência de consumo possível.

Com o maior número de usuários no Brasil, o iFood investe em Inteligência Artificial, Big Data e outras ferramentas para fornecer inovação que vá além de todos os padrões existentes no mercado. Nesse sentido, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) acaba de autorizar a realização de testes para entrega de produtos por meio de drones. Esta decisão permite que o aparelho seja utilizado em serviços delivery do iFood, por exemplo, entre outras funções. Esta autorização, concedida à empresa Speedbird, trata-se de uma medida que permite testes, em caráter experimental, além da linha de visada visual – quando o operador não precisa ter contato visual para operar o aparelho e é válida até agosto de 2021.

Uma rota com 400 metros ligará a praça de alimentação do Shopping Iguatemi Campinas e o iFood Hub, uma estrutura dentro do empreendimento que roteiriza os pedidos. A entrega deve levar em média 2 minutos, um trecho que percorrido a pé pode levar 12 minutos. A partir daí, a última parte do trajeto é feita pelos entregadores.

Segundo Dennis Nakamura, co-fundador da Relp! Aceleradora de Restaurantes, a utilização de drones na entrega de alimentos, por exemplo, veio para facilitar o trabalho das empresas e aumentar o raio das entregas, sem descartar a importância do entregador. “O drone está vindo para ajudar. Ele não vai substituir os entregadores pessoa física porque a proposta do uso do aparelho é que ele faça as partes mais complexas da entrega como, por exemplo: passar por cima de rodovias, rios, mata, entre outros”, explica o empresário.

O início dos experimentos com drones na América Latina
Em junho de 2019 foi realizada a primeira ação de delivery por drones, autorizada pela ANAC, da América Latina organizada por uma parceria de empresas: Relp! Aceleradora , SpeedBird Aero, NoBones e Infood. O equipamento, que carregava a 1ª picanha vegetal do mundo, da rede de açougue vegano No Bones, saiu do Parque Ecológico de Barueri, próximo à Av. Dr. Dib Sauaia Neto, em Alphaville, com destino final em Santana do Parnaíba, percorreu uma distância de um pouco mais de 1 quilômetro até chegar ao seu destino, um condomínio residencial em Alphaville.

A inovação não para
Disrupção é a palavra de ordem no iFood, que tem uma série de novidades sendo testadas para implementação em breve no mercado brasileiro, entre elas a ADA (veiculo autônomo indoor), Loop (almoço diário por R$ 10), iFood InDoor(pedido sem a interação com restaurantes), além de vários outros serviços que devem facilitar a vida de consumidores e restaurantes espalhados pelo país.

Fonte: Engarrafador / Foto: Reprodução Internet