Foto: Cena do filma A Filha do Palhaço/Divulgação

Dirigido por Pedro Diogenes (Pajeú e Inferninho), A FILHA DO PALHAÇO chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30 de maio, com produção da Marrevolto Filmes, em associação com a Pique-Bandeira Filmes, e distribuição da Embaúba Filmes.

O filme entra em cartaz em diversas cidades do país, entre elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte, João Pessoa, Brasília, Recife, Afogados de Ingazeira, Salvador, Goiânia, Aracaju, Belém, Palmas, Poços de Caldas e Vitória. A classificação indicativa é de 16 anos.

Ganhador do principal prêmio na Mostra de Cinema de Gostoso e do prêmio de público na Mostra de Tiradentes, o longa é protagonizado pela estreante Lis Sutter e Demick Lopes (Greta, Inferninho), e tem também no elenco Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Ana Luiza Rios e Valéria Vitoriano, entre outros. A trama traz como personagem principal, Joana, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos será a oportunidade para se conhecerem melhor, enquanto a vida de ambos passa por grandes transformações.

“Silvanelly é inspirada na personagem do humor cearense Raimundinha, interpretado pelo ator Paulo Diógenes que, infelizmente nos deixou esse ano. Paulo Diógenes e sua Raimundinha levaram para o palco essa contradição vivida por várias pessoas que trabalham com humor. Todas as apresentações da Raimundinha acabavam com a personagem tirando a maquiagem e a fantasia, revelando o ator em um momento de bastante emoção ao som da música Sonhos de um Palhaço. O filme também nasce inspirado nessa emoção e é uma homenagem ao trabalho do Paulo Diógenes e de todos e todas que trabalham com humor aqui no Ceará”, conta Pedro Diógenes, que assina o roteiro com Amanda Pontes e Michelline Helena.

Renato não conhece bem sua filha, que cresceu longe do pai. Joana tem muitas perguntas, e Renato não está preparado para responder a todas elas. Ele vive o dilema de ter que subir num palco e fazer os outros rirem, enquanto passa por diversos conflitos internos com relação à paternidade e como revelar sua sexualidade para a filha adolescente. Na construção desse personagem, Demick Lopes trabalhou com as preparadoras de elenco Samya de Lavor e Elisa Porto, para chegar a esses dois lados quase que como duas personagens diferentes: Renato e Silvanelly.

A FILHA DO PALHAÇO foi construído, segundo o diretor, de forma coletiva num processo de criação de muita troca e escuta. Foi um mergulho intenso no universo da adolescente e do humorista. “A personagem da Raimundinha foi a inspiração para nossa Silvanelly e isso já apontava para um caminho. As contradições dos personagens também foram trabalhadas na parte estética do filme. As transformações que pai e filha passam contaminam os outros elementos do filme e, de forma sutil, tudo se transforma. A influência da filha no pai, e do pai na filha, são vistas e sentidas nas roupas, nos cabelos, na maquiagem, no cenário, na luz e nos gestos.”

Este é um longa sobre transformação, sobre mudança, sobre busca e aceitação. “A narrativa é conduzida pela Joana, adolescente que supera seus medos e preconceitos para resolver questões familiares do passado. Um filme que aponta para possibilidade de famílias formadas das mais diversas formas possíveis. Não existe fórmula nem regra.”

Confira o trailer de A FILHA DO PALHAÇO:

 
Sinopse
Joana, uma adolescente de 14 anos, aparece para passar uma semana com o pai, Renato, um humorista que apresenta seus shows em churrascarias, bares e casas noturnas de Fortaleza interpretando a personagem Silvanelly. Apesar de mal se conhecerem pai e filha terão que conviver durante essa semana. Eles vão viver novas experiências, experimentar novos sentimentos e esse tempo juntos irá transformar profundamente a vida dos dois.