Este filme se passa quase inteiramente num único espaço: o parque mencionado no título: Parque do Inferno. Da primeira a última cena, a narrativa se situa numa atração de terror onde um assassino mascarado anda às soltas.

Entre tantas pessoas fantasiadas, como distinguir aquelas que estão se divertindo de outras potencialmente perigosas? Parque do Inferno trabalha no limite entre realidade e ilusão.

O ponto de partida é tão intrigante quanto arriscado. Como um mágico que ousa contar seus truques, o diretor Gregory Plotkin tem confiança de que o prazer do público pode se encontrar na curiosidade dos procedimentos. Constrói-se uma atmosfera eficaz de paranoia: se qualquer um pode ser o assassino, é compreensível que nossos protagonistas estejam angustiados a todo instante.

Ao mesmo tempo, são tantas pessoas se divertindo com brincadeiras inofensivas (simulações toscas de mortes, monstros, sangue) que parece ridículo se levar a sério. O roteiro alterna habilmente entre uma simulação tosca da morte e uma morte real, de modo a inserir o público no jogo de adivinhações.

Sinopse: Durante a noite de Halloween, um grupo de amigos começa a ser perseguido por um assassino mascarado em um parque de diversões temático. O mais terrível é que todas as atrocidades cometidas pelo criminoso são praticadas na frente do público alienado presente no local. Eles acreditam que tudo faz parte do “show”, ignorando os pedidos de socorro dos jovens.

Fonte: AdoroCinema / Foto: Divulgação