Foto: Propriedade da Cooperativa em Pinto Bandeira/Crédito Anderson Pagani

A Cooperativa Vinícola Aurora deu mais um passo em direção a um futuro ainda mais responsável sob os aspectos sociais, ambientais e de governança. A empresa acaba de oficializar a criação do Comitê de Sustentabilidade. O órgão interno irá coordenar, assessorar e desenvolver as ações e análises de toda a estratégia ESG (sigla do termo em inglês ‘Environmental, Social and Governance’) da companhia que é líder de mercado nacional nas categorias de vinhos finos, sucos de uva integrais e coolers no Brasil.

A criação do Comitê foi aprovada pelo Conselho de Administração e passa a ter a coordenação do secretário do próprio Conselho, o viticultor Tiago Fronza Frare, e participação dos diretores Rui Ficagna (Administrativo e Financeiro), Roberto Lazzarini (Industrial) e Rodrigo Valerio (Marketing e Vendas), da supervisora de Qualidade e Meio Ambiente, Cassandra Marcon Giacomazzi, e da assessora jurídica Daniela Mariano. Os advogados Bruno Peixotto e José Augusto Medeiros, da consultoria Cabanellos Advocacia, também fazem parte do grupo para exercer o papel de apoio e de orientação jurídica.

O secretário do Conselho de Administração da Aurora, Tiago Fronza Frare, informa que até o final deste mês de junho será concluída a avaliação de impactos da chamada matriz de materialidade em temas ESG. Nesta etapa são analisados os graus de importância e relevância de cada um dos itens que formam o tripé social, ambiental e de governança da cooperativa. São cruzadas as informações apuradas pelos próprios produtores associados, gestores e equipes internas, com as impressões externas de representantes de mercado, órgãos públicos, parceiros comerciais, entre outros.

Entre julho e agosto serão elaborados os Planos de Ação nos temas ESG mais relevantes que forem mapeados, com o objetivo de colocar em práticas os pontos definidos na matriz de materialidade. Após a aprovação, entrará em vigor a execução e implementação dos planos e, por fim, a divulgação do Relatório de Sustentabilidade, previsto para 2025.

“A criação deste Comitê é a concretização e compromisso da cooperativa com a sustentabilidade do negócio de forma ampla, reforçando e integrado muitas iniciativas que já vem sendo adotadas há décadas pela Aurora. As ações sociais, ambientais e de governança precisam estar em sinergia com o desenvolvimento e com os resultados da própria cooperativa. Somos uma organização com 93 anos, que caminha para o centenário e, por isso, temos que ter esse olhar atento ao que o mercado busca, às mudanças culturais que vivemos e à forma com que nos relacionamos com o meio ambiente e com a sociedade”, analisa Frare.

Aprovação unânime e outras iniciativas de sustentabilidade
A criação do Comitê de Sustentabilidade ocorreu de forma unânime pelo Conselho de Administração e está em sintonia com os pilares do cooperativismo que dispõem sobre interesse pela comunidade, intercooperação, participação econômica e autonomia. O órgão tem caráter permanente, com possibilidade de mudanças no quadro de integrantes a cada dois anos. O Comitê não tem papel decisório, mas de orientação técnica e consultiva das instâncias internas da cooperativa.

Além da criação do Comitê de Sustentabilidade, a Aurora trabalha em outras frentes para assegurar a continuidade da empresa pelas próximas décadas. Desde 2023, a cooperativa deu ênfase ao desenvolvimento do programa Boas Práticas Agrícolas (BPA), com capacitações, orientações e inspeções dos 1,1 mil viticultores cooperados, em 11 municípios da Serra Gaúcha. A implementação das melhores práticas de trabalho decente na agricultura familiar é orientada pelas normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Neste ano, todos os 20 núcleos que integram o quadro da cooperativa já receberam as atualizações com vistas à próxima colheita, e até o mês de agosto serão realizadas as visitas em todas as propriedades rurais.

Em paralelo e de forma concomitante, a Aurora realiza com a Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) a revisão e o aperfeiçoamento das normas de compliance, especialmente nos processos que regulam as relações com colaboradores, parceiros e terceirizados. A previsão é que o trabalho seja concluído até janeiro de 2025.