Presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou nesta sexta-feira (5), durante um café realizado com jornalistas, em Brasília, que não haverá Horário de Verão neste ano.

O adiantamento nos relógios em grande parte do Brasil estava programado para voltar a acontecer em outubro. O objetivo da ação é aproveitar melhor a luz do sol durante o verão e evitar o sobrecarregamento do sistema elétrico em horários de pico. Mas também é alvo de críticas.

A decisão foi baseada após um estudo realizado pelo Ministério de Minas e Energia. O Horário de Verão foi adotado pela primeira no Brasil em 1931 e está em vigor, sem interrupção, há 35 anos.

Dados do Ministério de Minas e Energia e do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostram que, embora haja um alívio aos cofres da União pela adoção do horário de verão, essa economia vem diminuindo. Em 2013, por exemplo, foram poupados R$ 405 milhões – o equivalente a 2.565 megawatts. A partir daí, a economia só diminuiu: no ano passado, esse número caiu para cerca de R$ 140 milhões.

Não há um consenso sobre custos e benefícios do horário de verão no Brasil, e outros países que adotam o modelo também estão reavaliando a política. Um exemplo é a União Europeia, que fez consulta pública sobre o tema em 2018, para discutir vantagens e desvantagens.

Fonte: Tribuna / Foto: Reprodução Internet