Foto: Freepik
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No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre alimentos que ajudam a proteger a próstata e diminuir riscos de câncer.

A alimentação exerce impacto significativo no risco e na progressão de câncer de próstata. Algumas dietas elevam as chances de desenvolvimento da doença e outras, podem garantir maior proteção do corpo. É o caso do grupo de alimentos ricos em antioxidantes, como os que contém licopeno.

O licopeno é um tipo de carotenoide, pigmento natural produzido por plantas que dá cores vibrantes como amarelo, laranja e vermelho a frutas e vegetais. Esses pigmentos são como tintas naturais que as plantas usam para se proteger do sol excessivo.

No corpo humano, eles ajudam a combater os danos causados pelo estresse oxidativo —quando há excesso de radicais livres, moléculas que danificam DNA, proteína e células, acelerando envelhecimento e doenças como o câncer.

O licopeno está presente em frutas e alimentos vermelhos, como o tomate, a melancia e a goiaba. Outros alimentos antioxidantes são os que contém ômega 3, como salmão, sardinha, atum e linhaça, além de proteínas de origem vegetal, como leguminosas e nozes.

Por outro lado, é consenso entre os especialistas que certos hábitos e alimentos geram desequilíbrio no organismo, promovendo inflamação crônica, estresse oxidativo e obesidade –fatores que ampliam o risco não só de câncer de próstata, como o de outros tipos de tumores também.

Carnes processadas, como salsichas, salames, mortadela, bacon e presunto, ricas em nitratos e nitritos que formam compostos cancerígenos no estômago, lideram a lista de vilões. Esse grupo de alimentos foi considerado como grupo 1 de carcinogênico pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer.

Já carnes vermelhas não processadas devem ter o consumo limitado. No lugar, os especialistas recomendam carnes brancas magras, como frango e peixe, além de ovos e leguminosas, como feijão, grão-de-bico, ervilha e lentilha. Essas opções não têm restrição de consumo semanal.

Em seguida na lista de vilões, vem os laticínios em excesso, como leite e queijos amarelos, gorduras trans, como salgadinhos e frituras industrializadas, e os açúcares refinados presentes em refrigerantes e doces.