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Viva com Saúde – 25/06/2025 – Câncer de pâncreas nas mulheres

Foto: Freepik
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No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre o câncer de pâncreas em mulheres.

O câncer de pâncreas é o 11º tipo mais comum entre as mulheres, mas a doença responde pela 7ª maior taxa de mortalidade mundial por câncer, com 219 mil óbitos anuais. Quase sete em cada dez pacientes (68%) recebem o diagnóstico a partir dos 65 anos. Por ser silenciosa no início e não haver exame de rastreamento, o desafio está em fazer o diagnóstico precoce. Importante evitar fatores de risco como tabagismo e obesidade e estar atento ao histórico familiar

Os tumores pancreáticos representam o 11º tipo de câncer mais incidente entre as mulheres no mundo, com 241 mil novos casos anuais. Por conta da alta taxa de diagnóstico em fase mais avançada, a doença é a 7ª em taxa de mortalidade mundial no sexo feminino, com 219 óbitos anuais. Os dados foram levantados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica.

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pâncreas é a 9ª neoplasia mais incidente nas mulheres, com 5.690 novos casos estimados para 2025. O aumento da expectativa de vida da população é um aspecto importante para a incidência de câncer de pâncreas. Quase sete em cada dez pacientes (68%) dos tumores pancreáticos malignos são diagnosticados a partir dos 65 anos. Quando somados com a faixa de 55 a 64 anos, os casos representam 90% de toda a incidência da doença, de acordo com o National Cancer Institute (NCI), dos Estados Unidos.

Em geral, os sintomas iniciais são inespecíficos, como fadiga, perda de peso, dor abdominal, olhos e pele amarelados, náuseas e dores nas costas. Não há um exame de rastreamento eficaz para detectar precocemente o câncer de pâncreas, tornando essencial a atenção aos fatores de risco, como tabagismo, obesidade e histórico familiar. Pacientes que desenvolvem diabetes de forma inesperada em idade avançada ou que apresentam piora inexplicada no controle da glicemia devem ser avaliados para descartar a presença da doença.

Para reduzir os riscos é importante manter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente. Em relação ao tratamento, é necessário fazer uma análise criteriosa sobre o estágio da doença, da localização do tumor, da saúde geral do paciente e de outros fatores biológicos.