No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre como a hiperconectividade desafia a saúde mental no mundo digital.
Recentemente celebrado, o Dia da Saúde Mental, fez com que o debate sobre saúde mental ganhasse um recorte atual: o impacto da hiperconectividade e das redes sociais no equilíbrio emocional. A vida digital, que aproxima e informa, também traz riscos para o bem-estar, como ansiedade, dependência tecnológica e dificuldade de lidar com frustrações.
Para a neuropsicóloga Dra. Leninha Wagner, a mudança no comportamento social é evidente. Segundo ela, nunca estivemos tão conectados e, ao mesmo tempo, tão distantes emocionalmente. A comparação constante com vidas idealizadas, somada ao fluxo interminável de informações, tem aumentado a sensação de insuficiência e esgotamento mental.
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Entre os efeitos das redes sociais no comportamento estão a ansiedade e pressa: a lógica do imediatismo digital dificulta a paciência para processos interno; a baixa autoestima: a comparação com padrões inalcançáveis nas redes contribui para insegurança; a dificuldade de foco: estímulos constantes reduzem a capacidade de concentração e o isolamento social: paradoxalmente, a conexão virtual pode levar ao afastamento real.
A psicologia contemporânea busca compreender como essas mudanças afetam emoções e relações interpessoais. Hoje não basta apenas tratar sintomas. Precisamos educar para o uso consciente da tecnologia, estimulando pausas, limites e momentos de conexão consigo mesmo”, destaca a Dra. Leninha Wagner. Algumas estratégias simples, como reduzir notificações, praticar atividades offline e reservar tempo para interações reais, já ajudam a melhorar o equilíbrio emocional.
