O ator francês Alain Delon, morreu aos 88 anos neste domingo (18). Ao longo de décadas de trabalho, ele esteve envolvidos em mais 100 produções, sendo mais de 90 como ator. O presidente da França, Emmanuel Macron, o definiu como um “mais do que estrela, um monumento francês”.
A primeira aparição de Delon nas telonas foi em 1957, no thriller “Uma Tal Condessa”, dando início ao legado do ator no cinema europeu. Na década seguinte, ele atingiu seu auge e se tornou um símbolo sexual. Foram mais de 25 filmes no período, entre eles, “O Sol Por Testemunha”, “O Eclipse”, “O Leopardo” e “O Samurai”.
Enquanto se tornava um dos principais nomes do cinema da época, Delon esteve envolvido em um escândalo de sexo, drogas e assassinato envolvendo a alta sociedade francesa, conhecido como o caso Markovic. Ele foi interrogado, mas nunca acusado.
Nos anos seguintes, o artista foi visto em poucas produções. Ele ganhou um Urso de Ouro honorário em 1995 no Festival de Berlim e uma Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes em 2019. Nos anos 2000, ele passou a se dedicar a produções televisivas. Sua última aparição nas telonas foi em 2019, na comédia “Toute Ressemblance…”, que não ganhou título em português.
Segundo uma declaração da família, Alian Delon morreu pacificamente em sua casa em Douchy, na França, cercado por seus três filhos e sua família. Nas redes sociais, fãs lamentaram a morte do ícone do cinema francês.
Fonte: CNN Brasil