Imagem Ilustrativa (Reprodução/FreePik)
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A chegada do verão traz algumas mudanças importantes no comportamento do corpo humano. O aumento das temperaturas, o aumento da umidade e o ritmo mais ativo da estação alteram diretamente o funcionamento do sistema musculoesquelético.

Mas para quem convive com dores crônicas, essas mudanças podem significar tanto alívio quanto agravamento dos sintomas, dependendo do quadro clínico.

O ortopedista especialista em terapia celular, Dr. Luiz Felipe Carvalho explica que o organismo é altamente responsivo ao ambiente.

“As dores crônicas são muito sensíveis a variações ambientais e a temperatura é um dos fatores que mais a influencia, por isso, é preciso ter muita atenção ao tempo para cuidar da saúde das articulações”, afirma.

Dores crônicas durante o Verão

Pacientes com artrite e artrose costumam relatar melhora durante o verão, o calor auxilia na dilatação dos vasos sanguíneos, favorece a circulação e reduz a rigidez articular, diminuindo a sensação de peso e travamento comum durante o inverno.

Além disso, temperaturas elevadas tornam os tecidos conjuntivos mais maleáveis, o que promove maior amplitude de movimento.

A combinação entre calor intenso, desidratação e noites mal dormidas aumenta a sensibilidade do sistema nervoso central e favorece crises dolorosas. O excesso de atividades físicas típicas da estação, quando mal orientado, também pode sobrecarregar músculos e tendões fragilizados.

Como cuidar da saúde articular durante o Verão?

Para melhorar a resposta do corpo durante a estação, hidratação adequada é fundamental. Isso porque a falta de água reduz a elasticidade da cartilagem, potencializa processos inflamatórios e aumenta a dor.

“O alongamento diário e as atividades de baixo impacto, como, por exemplo, caminhadas leves, natação e exercícios na água, são aliados importantes para manter a musculatura ativa sem desgaste excessivo”.

“A exposição solar controlada é benéfica por elevar os níveis de vitamina D, essencial para a saúde óssea e para a modulação imunológica, mas deve ser feita com orientação e sempre acompanhada de proteção adequada”, alerta o Dr. Luiz Felipe Carvalho.