A sexta edição do Vieni Vivere la Vita Festival, encerrada no domingo (23), em Monte Belo do Sul, demonstrou como o evento está consolidado como um dos mais aguardados – e queridos – do calendário festivo da Serra. A experiência de vivenciar a vida simples do município, de aproveitar o clima acolhedor e de saborear as delícias enogastronômicas, bem como a oportunidade de mergulhar na cultura local, levou cerca de 18 mil pessoas à cidade, ao longo dos três dias de programação.
O entorno da Praça Padre José Ferlin, onde ocorre o evento, se transformou em espaço de encontros e convivências. Além de mais de 20 estabelecimentos, entre restaurantes, vinícolas, agroindústrias e artesanato, o público pôde acompanhar quase 15 atrações artísticas se revezando no palco entre sexta, sábado e domingo. “Criamos um festival que acolhe a comunidade e visitantes com um pouco de tudo aquilo que Monte Belo do Sul tem de melhor: suas belas paisagens, sua hospitalidade, a enogastronomia, o artesanato, os talentos regionais e, principalmente, o carinho para bem receber a todos. Além de compartilharmos momentos especiais de encontro e integração, também geramos uma contribuição muito importante para a promoção de negócios para nossos empreendedores, fortalecendo ainda mais o trade e as atrações de nosso município”, diz o Secretário de Cultura e Turismo, Alvaro Manzoni.
Público e empreendedores avaliam de forma positiva
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Quem participou, teve a oportunidade de apreciar esse mix de atrações, como o casal Sepé Tiarajú Rigon e Luciana Feyh, que veio de Montenegro, mais uma vez, para prestigiar o evento. “Nós viemos todos os anos. Era para termos ido para a praia, mas no nosso calendário o Vieni vem antes”, disse Rigon. Nascido numa reserva indígena em Nonoai e com ascendência italiana por parte de mãe, ele é um apaixonado por Monte Belo e sua cultura. “Monte Belo do Sul tem os padrões mais puros da colonização italiana. Acabei de dizer à minha esposa que esta cidade parece feita para mim, um dia, quero morar aqui.”, emendou. E não apenas por sua ligação com as origens italianas. “Para mim, além de me identificar com a cidade, Monte Belo tem um algo a mais por sua simplicidade. Estamos numa festa do povo da cidade, tem uma sensação de que aqui se sabe viver melhor do que em qualquer outro lugar”, contou Rigon.
O Vieni Vivere la Vita Festival também cativou alguns estreantes na festa, que acabaram descobrindo o festival por coincidência, enquanto se dirigiam às vinícolas da região e ao restaurante Francesco. Daniel Martini queria apresentar o lugar à noiva, Josiane Socca, e ambos acabaram surpreendidos pela programação. “Está muito legal, bem estruturado. O ventinho não ajuda muito, mas o vinho esquenta”, disse Josiane. Para Martini, o encontro trouxe um ar nostálgico. “Eu estava lembrando minha infância, ajudando o avô a produzir vinho, inclusive pisando nas uvas”, comentou. A enogastronomia, por sinal, foi um dos motivos que trouxeram de volta ao município o casal Rogério e Marilene Ghilardi, de Garibaldi. “Nós gostamos muito, é uma festa aos moldes do (Garibaldi) Vintage, mas aqui tem também de manhã”, lembrou ele. “Quando podemos vir, estamos sempre presentes”, continuou. “Gostamos muito da comida e dos shows”, disse Marilene.
Se o público, mais uma vez, aprovou – e aproveitou – o evento, os expositores também. Na Vinhos Pasquali, presente pela terceira vez no Vieni Vivere la Vita Festival, as expectativas em relação à edição deste ano foram superadas ainda ao meio-dia do domingo. “Vendemos mais neste ano”, disse Dirceu Pasquali. “O Vieni Vivere la Vita Festival é muito bom porque divulgamos o nosso produto”, opinou, reforçando que os espumantes e os vinhos brancos foram os preferidos do público. Na De Costa Cogumelos & Alho Negro, a participação também foi sucesso. “Vamos superar o ano passado”, contou Felipe De Costa que, além de produtos in natura, apresentou geleias e caponatas. Para ele, o evento não só aproxima a marca do público como também traz divulgação. “O evento nos dá visibilidade, apresenta o que nós produzimos aqui no município, que não é só vinho, tem uma diversidade de produtos feitos aqui”, avaliou.
