No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre a musculação como peça central na luta contra o catabolismo.
Todos aqueles que já tentaram construir massa muscular sabem o quão difícil esse processo pode ser. Por isso, ver o corpo queimando músculos tão arduamente conquistados para gerar energia — um processo conhecido como catabolismo — é um verdadeiro pesadelo para os praticantes de musculação. A boa notícia é que, exceto em casos de doenças autoimunes e cânceres, é possível evitar essa perda com a combinação de treinos de força regulares e hábitos saudáveis.
Estudos como a revisão bibliográfica “Metabolismo e Fisiologia” publicada pela Biblioteca Nacional dos Estados Unidos destacam que o uso das proteínas dos músculos para a geração de energia advém de estresses metabólicos causados por dois fatores majoritários: o desequilíbrio entre ingestão e gasto de nutrientes; e o excesso de liberação do hormônio cortisol.
Neste contexto, os especialistas destacam que uma dieta balanceada e o controle de gatilhos de estresse como a privação de sono e o overtraining são complementos essenciais à prática da musculação na luta contra o catabolismo.
Especialistas pontuam que o ajuste adequado do programa de treinamentos é a peça central nesse quebra-cabeças. Isso porque a musculação, como principal agente de construção e manutenção muscular, é o que determinará o ajuste das demais variáveis. A intensidade e a frequência do treino precisa estar adequada às características metabólicas e biomecânicas desse aluno. Além disso, ela influenciará diretamente na definição de protocolos de nutrição, hidratação e descanso.