A diversificação do uso de inteligência artificial (IA) pode se tornar uma barreira para compreender, de fato, como funcionam todos os seus diferentes tipos. Nesse emaranhado de possibilidades, ficar atento pode representar reconhecer oportunidades valiosas que a IA oferece para aprimorar nosso dia a dia.
No universo da tecnologia, a IA se estabeleceu como uma ferramenta indispensável, capaz de impulsionar projetos e negócios no campo empresarial, por exemplo. Diante disso, é crucial compreender como se dá e quais oportunidades são geradas pelos diferentes modelos de inteligência artificial existentes.
Quer descobrir o que é IA e quais são os seus principais tipos? Confira agora o que preparamos para que você esteja à frente nessa revolução tecnológica.
A inteligência artificial está presente de diversas maneiras no nosso dia a dia e seus diferentes tipos já podem ser notados. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
4 Tipos de IA de acordo com a sua capacidade
A inteligência artificial (IA) é uma área da ciência da computação que se dedica a criar sistemas capazes de realizar tarefas que, normalmente, demandam a inteligência humana.
Dentro desse vasto campo, a “capacidade de IA” refere-se à habilidade de um sistema realizar essas tarefas de maneira autônoma, aprendendo com experiências passadas e se adaptando a novos desafios.
Sua classificação inclui diferentes níveis e é fundamental para explorar o verdadeiro potencial da inteligência artificial em diversas aplicações. Saiba mais a seguir!
1. Máquinas reativas
As máquinas reativas são um nível básico de IA, programadas para realizar tarefas específicas sem aprendizado contínuo. Elas executam ações com base em comandos predefinidos e não se adaptam a novas situações.
O IBM Deep Blue, um sistema de inteligência artificial projetado para jogar xadrez, é um exemplo de uma máquina reativa. Ele analisa as posições do tabuleiro e escolhe movimentos com base em algoritmos pré-programados e heurísticas sem aprender ou adaptar-se ao longo do tempo.
2. Memória limitada
Avançando um passo, temos a IA de memória limitada, que opera com informações pré-definidas. Essa categoria é comumente aplicada em sistemas de recomendação, nos quais a IA utiliza dados prévios para fazer sugestões.
Outros exemplos são os chatbots simples que respondem a consultas básicas em sites. Eles podem reter informações apenas durante a interação atual e não conseguem lembrar-se de conversas anteriores.
Chats que utilizam IA para conversas já existem há um tempo e estão cada vez mais evoluídos na interação com humanos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
3. Teoria da mente
A Teoria da mente representa um salto em direção à compreensão mais profunda. Neste nível, a IA é projetada para entender não apenas comandos e informações, mas também para interpretar estados mentais, como crenças e intenções, e criar uma experiência de conversa mais personalizada.
4. Autoconsciente
O ápice da capacidade de IA é quando ela atinge um estado próximo à autoconsciência, compreendendo não apenas as intenções dos usuários, mas também desenvolvendo uma forma primitiva de consciência própria. Esse tipo de desenvolvimento pertence somente ao universo da ficção científica, pelos menos, até o momento.
Classificações técnicas e funcionais de inteligência artificial
As classificações técnicas e funcionais de inteligência artificial (IA) derivam de uma análise mais profunda das capacidades e características das próprias máquinas e sistemas de IA. Sendo elas:
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Inteligência artificial estreita (ANI): a ANI refere-se a sistemas de IA altamente especializados em tarefas específicas, como Siri e Alexa. Eles são proficientes em suas funções designadas, mas carecem da versatilidade e adaptabilidade de uma inteligência mais geral.
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Inteligência geral artificial (AGI): a AGI é um passo adiante que ainda está em desenvolvimento, representando uma IA capaz de aprender e executar milhares de tarefas humanas. Apesar de sua versatilidade, ela ainda não atinge o nível de compreensão humana em todos os aspectos.
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Superinteligência artificial (ASI): a superinteligência artificial é mais uma ideia teórica do que uma realidade concreta. Seria um sistema que supera as capacidades cognitivas humanas em todas as áreas, realizando tarefas complexas de forma mais eficiente e eficaz do que os seres humanos.
E a inteligência artificial conversacional, onde se encaixa?
Uma inteligência artificial que não apenas responde a perguntas, mas que compreende o contexto e evolui com base nas conversas. Este é o domínio da IA Conversacional. Esse tipo de IA utiliza algoritmos avançados de processamento de linguagem natural (PLN) para interpretar não apenas palavras, mas também o contexto e as intenções por trás delas.
Por isso, seu desempenho pode se encaixar na categoria “Máquinas com Memória Limitada” ou abordar elementos da “Teoria da Mente”. Na classificação técnica, esse tipo de IA pode ser considerado uma forma especializada de Inteligência artificial Estreita (ANI), focada na interação e compreensão de linguagem.
A IA conversacional é diferente dos populares chatbots, eficientes em diversas situações, mas restritos a respostas predefinidas em scripts e padrões. Já a atuação da inteligência artificial inclui evolução em tempo real com base nas conversas anteriores.
Na prática, o que isso significa? Que a IA Conversacional está revolucionando o atendimento ao cliente ao oferecer uma experiência fluida, altamente personalizada e próxima à comunicação humana.
Conectando marcas e pessoas: o futuro da Inteligência artificial
Ao entender os diferentes tipos de IA, especialmente a inteligência artificial conversacional, as empresas podem aprimorar a interação com seus clientes. A integração eficiente dessas tecnologias abre portas para oportunidades imensas.
Ao conectar marcas às pessoas de maneira mais inteligente, as empresas melhoram seus processos internos e oferecem experiências mais ricas e personalizadas. Para atingir esses objetivos, é importante recorrer a quem entende do assunto, como a Blip, especialista em inteligência artificial conversacional.
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