No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre o diagnóstico de diabetes na gestação.
O diagnóstico de diabetes gestacional pode vir como um choque para uma futura mãe. Essa realidade pode se tornar cada vez mais frequente, uma vez que a prevalência de diabetes mellitus gestacional tem crescido no país e no restante do mundo. De acordo com dados reunidos pela Sociedade Brasileira de Diabetes para o ano de 2021, estima-se que de 16% a 18% dos nascidos vivos no Brasil são gerados por mulheres que tiveram alguma forma de hiperglicemia durante a gravidez.
Em todo o mundo, a prevalência varia de 3% a 25%. São esperados de 200 a 300 milhões de bebês nascidos anualmente de mães com algum tipo de hiperglicemia.
Em geral, a detecção de hiperglicemia pode ser feita no exame de rotina da gestante, ainda no primeiro trimestre, com o exame de glicemia em jejum. Se houver alguma alteração já no início da gestação, o médico pode indicar o tratamento, que pode ser dieta ou aplicação de insulina, considerado o tratamento eletivo para diabetes na gestação.
Como essa mudança na tolerância ao açúcar é, em geral, assintomática, a mulher não descobre que está com a DMG se não for feito o exame específico. É importante o diagnóstico correto uma vez que a hiperglicemia durante a gravidez pode trazer complicações para a mãe e para o bebê.
Segundo especialistas, as complicações que o bebê pode ter em decorrência da DMG são, no primeiro trimestre, risco de malformação do bebê, cardiopatia (alteração no coração) e risco de óbito fetal intrauterino.