No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre a prevenção ao câncer de pele.

A incidência de melanoma vem aumentando nas últimas décadas. Embora não seja o câncer de pele mais comum, é o mais letal se não for tratado a tempo, devido à grande capacidade de se espalhar pelo corpo e atingir outros órgãos. No Brasil, ocorrem cerca de 5.000 novos casos por ano.

O principal fator de risco para a doença são tons de pele mais claros, ou seja, com menos proteção natural ao sol, e a exposição excessiva aos raios ultravioleta, os responsáveis por provocar as mutações.

Em homens, as pintas e manchas costumam surgir no dorso e na face, enquanto as mulheres podem ter maior incidência em outras áreas da pele. Na população negra, embora raro, surge com mais frequência sob as unhas, entre os dedos ou embaixo dos pés. O acompanhamento desses sinais permite o diagnóstico precoce e contribui para as chances de tratamento.

Identificar os pontos suspeitos na pele é uma tarefa que pode ser feita por observação, inclusive de partes como o couro cabeludo e as costas, mas o ideal é comparecer anualmente a um dermatologista, já que os profissionais têm um olhar mais atento às alterações.

Especialistas alertam para a necessidade do paciente voltar para buscar o resultado da biópsia. Muitos pacientes acham que basta retirar a pinta, mas não é verdade. Quem já teve melanoma ou outro câncer de pele deve comparecer com mais frequência ao dermatologista, e o mesmo vale para aqueles com histórico na família. O melanoma pode surgir em qualquer faixa etária, mesmo entre quem tem 20 a 30 anos. Além de buscar diagnóstico e tratamento, outra medida que pode ajudar contra a doença é a prevenção.

A melhor maneira de evitar o surgimento do câncer é evitar o contato com o sol, seja cobrindo o corpo, seja com o uso de protetor solar nas quantidades adequadas e com reaplicação frequente.