O grupo Parampampam, dedicado ao público infantil, está lançando sua nova música “Silvinha e o tempo”, juntamente com o clipe. A canção, que está no repertório do segundo álbum do grupo, traz as aventuras da personagem Silvinha, menina que deseja desbravar o mundo e descobre os bichos, a terra, o mar, os perigos, o tempo, o afeto, o outro, a amizade, e sobretudo, a profunda comunhão que há entre todos os elementos da natureza.
Uma aventura através das canções que valorizam os ritmos brasileiros, e de outras culturas, promovendo o contato desde a infância como o Xote, o Samba, a Ciranda, a Marchinha, o Rock, o Country. Músicas que buscam instigar a inteligência das crianças com arranjos que provocam imaginários, com interações lúdicas que dialogam também com os pais, avós, tios e todos, com muita diversão.
Criado no início da década de 2000 pelo arte-educador Carlos Cê Evandro Lordello, o Parampampam (www.parampampam.com.br) chegou com o intuito de ofertar música, poesia e ludicidade para as crianças, que aliadas alimentam os imaginários e oferecem possibilidades para a travessia da vida. Músicos, arte-educadores e atrizes que contam e cantam a viagem de Silvinha, construindo um sentido de pertencimento nesse mundo onde existe uma infinidade de coisas, e entre tantas, animal, pedra e semente.
O grupo é formado, por: Carlos Cê Evandro Lordello (compositor, voz, violão), Alessandra Prandi (voz), Juliana Marins (voz), André Lydia (baixo), Maurício Durão (teclado, escaleta, voz), Cadu Dias Lopes (bateria, percussão, voz, violão).
História
A semente do Parampampam começou a germinar em Carlos Cê Evandro há mais de 30 anos, quando o engenheiro e professor apaixonado por música começou a fazer canções para suas quatro filhas, que eram crianças na época – as meninas Gabriela (40 anos), Júlia (39 anos), Tayaná (30 anos) e Laura (21 anos) e, depois, para o neto Bernardo (10 anos). A música era uma forma de diálogo dele com as filhas, pois sempre acreditou na sensibilidade e no encantamento desta linguagem.
No ano de 2000, quando trabalhava como arte-educador no Instituto de Arte Tear, Carlos reuniu um grupo com mais quatro arte-educadoras amigas e parceiras e um músico. Pequenas apresentações iniciaram naquele quintal fértil e mágico do Tear, no bairro da Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Batizaram o grupo de Parampampam, que simboliza uma onomatopéia, fazendo referência às batucadas, já trazendo com o nome a ludicidade e o ritmo.
De lá pra cá, um hiato foi necessário e, em 2013, Carlos sente o desejo de retomar o projeto e o Parampampam volta com nova formação, assumindo o mesmo compromisso com a arte, a cultura, a educação e o respeito à infância. Em junho de 2015 estreiam o espetáculo, Olha que eu viro bicho!. Desde então, o grupo circula por municípios do Estado do Rio, além da capital. Em 2017, o álbum Olha que eu viro bicho! chegou nas plataformas de streaming.
Em 2022, após ser selecionado no edital Pulsar do Sesc RJ, o Parampampam viabilizou a criação do segundo espetáculo, intitulado, Animal Pedra Semente e uma turnê com oito shows, iniciado em julho, na cidade de Campos dos Goytacazes.
Confira o clipe de “Silvinha e o Tempo”:
Ficha técnica:
Clipe Parampampam – Silvinha e o Tempo
Imagens: Lucas Lopes, Ricardo Andrade, Kelly Toledano
Edição: Cadu Dias Lopes
Desenho de luz e operação: Eder Nascimento
Direção: Cadu Dias Lopes e Kelly Toledano
Gravado no Sesc Madureira, RJ