O Instituto de Leitura Quindim (ILQ) comemora, no dia 19 de setembro, oito anos de uma história muito bem vivida. Com o intuito de promover a educação e cultura no Brasil e no mundo o local se reinventou durante todo esse tempo, passando por troca de endereço e pandemia global, sempre criando diferentes formatos de trabalho, tudo para ficar o mais próximo possível do público ávido por conhecimento.
A entidade criada a partir do sonho do presidente do ILQ, Volnei Canônica, atualmente conta com 885 sócios mensais, que já retiraram mais de 21mil exemplares de livros para ler em casa com familiares. Tão importante quanto o trabalho realizado ao longo do tempo, são os números alcançados pelo Instituto nesses anos:
– Crianças apadrinhadas nas três edições do Natal Literário Solidário: 1.236
– Oficinas/Curso realizados do Instituto Quindim: 90 oficinas/cursos
– Oficinas/Curso realizados fora do Instituto Quindim: 11
– Exposições de artistas nacionais e internacionais: 14
– Projetos/Eventos/Seminários: 21
– Participação em eventos nacionais: 60
– Participação em eventos internacionais: 25
– Recepção de eventos no Instituto: 15
– Visitas de grupos universitários e professores: 15
– Visitas escolares: 73 visitas (média de 4 mil crianças e jovens impactados)
– Visita nas escolas: 90 visitas (média de 50 mil crianças e jovens)
Sobre o Quindim:
O Instituto de Leitura Quindim nasceu em 19 de setembro de 2014, sendo chamado, inicialmente, de Centro de Leitura Quindim. Idealizado por Volnei Canônica, a ideia surgiu em 2009, quando viajou para conhecer o sistema de bibliotecas e as políticas públicas da Colômbia. Ao se deparar com o projeto Espantapájaros, da escritora e especialista Yolanda Reyes, Canônica decidiu que teria um espaço como aquele destinado principalmente à infância.
O nome “Quindim”, uma ideia do ilustrador e vice-presidente do ILQ, Roger Mello, é uma homenagem a dois grandes autores da Literatura Brasileira: o escritor Monteiro Lobato – pela criação do personagem Quindim, o rinoceronte do Sítio do Picapau Amarelo, e o poeta Mario Quintana, cujo doce quindim era o favorito dele. Além disso, o símbolo do rinoceronte remete ao continente africano onde nasceu a humanidade e as histórias e a todos os animais que estão em extinção.
“O Quindim nasceu do desejo de formatar um espaço onde crianças, jovens e adultos pudessem ter acesso à Literatura Infantil, Juvenil e a conteúdos teóricos de qualidade sobre o tema. Um espaço de referência que envolvesse a família e todos que promovem a leitura é a concretude de que a biblioteca é o local mais democrático e precisa ser valorizado”, explica Volnei Canônica.
O Centro de Leitura Quindim foi crescendo e, consequentemente, necessitou ter um espaço físico. O início foi na sala cedida pela família da Patrícia Alberti, no Centro de Caxias do Sul, para colocar parte do acervo da biblioteca e fazer algumas atividades. Por lá passaram artistas como André Neves, Tino Freitas, Rafael Dambros, Yolanda Reyes (Colômbia) e muitos autores caxienses e de outras cidades do Brasil e do exterior.
No dia 30 de novembro de 2018, no Centro Cultural Moinho da Cascata – sede do Grupo de Teatro UEBA, em Caxias do Sul, ocorreu a inauguração da 1ª sede física do Quindim com uma biblioteca que hoje conta com mais de 6,5 mil livros de referência na literatura infantil e juvenil e teóricos, um centro de estudos e pesquisas e uma livraria. Em janeiro de 2020, o Instituto ampliou a sede, ocupando então o 6º andar do Pátio Eberle, no centro da cidade. Com um espaço maior, o Quindim pode instalar uma galeria para exposições e o Ateliê Araçari – espaço de linguagens artísticas.
Nesse mês de setembro, aniversário de oito anos, será inaugurada uma biblioteca com os conceitos do ILQ para a Estação Conhecimento de Brumadinho/MG, mantida pela Fundação Vale. A biblioteca tem como parceiro técnico do Quindim o Instituto Samba, de Caxias do Sul.
Conheça mais sobre o Quindim acessando o site www.institutoquindim.com.br