Tudo começou na China, há quatro mil anos, quando uma mistura de leite e arroz foi congelada na neve e formou uma sobremesa parecida com um granizado, conhecido como raspadinha.
Naquela época, apenas a nobreza consumia o doce, porque o leite era uma mercadoria cara e era necessário ter câmaras frigoríficas subterrâneas, que conservavam o produto até o verão. A matéria-prima e os equipamentos de refrigeração não eram acessíveis para grande parte da população.
Mas a chegada da guloseima em terras tupiniquins não poderia ser mais emblemática. Em 1834, o navio americano Madagascar saiu de Boston e aportou no Rio de Janeiro, trazendo cerca de 200 toneladas de gelo em blocos. Surpreendentemente, o estoque durou quase cinco meses sendo conservado com serragem em depósitos subterrâneos, onde as temperaturas mais baixas evitavam que o gelo derretesse com facilidade.
Na época ainda não existiam equipamentos como geladeiras e freezers para guardar o sorvete depois de pronto, então, as sorveterias avisavam a hora certa que as massas geladas iriam sair e causavam longas filas de pessoas animadas para experimentarem a novidade.
E, já que o dia é dele, a gente não perdeu tempo e provou algumas delícias da Sorvelândia. Famosa na Serra Gaúcha, a marca está presente hoje em pequenos e médios comércios, além de grandes redes varejistas. São mais de 3 mil clientes ativos, cinco lojas próprias e a certeza de que os próximos anos reservam ainda mais alegrias, a final de contas, sorvete é bom a toda hora.
Com sabores que vão desde os clássicos potes de 1 litro ao Gelato Italiano e com ingredientes frescos somados a profissionais apaixonados, o negócio é impulsionado para além das fronteiras caxienses, da Serra Gaúcha e até mesmo do Rio Grande do Sul.
A Sorvelândia mandou algumas de suas delícias para a redação do Olá: