Caxias do Sul vai receber, pela primeira vez, o Congresso Brasileiro de Medicina Psicossomática. O evento, que ocorre entre os dias 19 e 22 de setembro, na UCS Teatro, e terá como tema “Psicossomática, novas perspectivas e suas novas práticas”.

O congresso é organizado pela Associação Brasileira de Medicina Psicossomática- Regional RS e tem como objetivo de estudar como inúmeros fatores de desequilíbrio acometem os seres humanos produzindo as doenças.

Segundo o presidente do Congresso, Dorval de Andrade Tessari, este encontro tem como finalidade buscar novas soluções e práticas para a promoção do bem-estar humano na sua integralidade. O evento contará com cerca de 70 especialistas de todo o Brasil das mais diversas áreas relacionadas a saúde, meio ambiente e social, 8 cursos pré-congresso, 28 mesas-redondas, 4 mesas informais para conversas com professores e discussões de casos clínicos, e um espaço destinado ao debate público com gestores da saúde para implantação de políticas públicas.

Para Tessari, discutir novas práticas se faz necessário, pois a psicossomática vem tomando um lugar de destaque na forma de condução de casos clínicos. “Existem situações em que não conseguimos resolver a situação com o que já é utilizado. É preciso fazer uso de novas perspectivas para a área da saúde, para que consigamos auxiliar os profissionais a abrirem novos horizontes no auxílio aos pacientes. Mas, sob hipótese alguma, excluímos aquilo que já está consagrado. Nós acrescentamos a possibilidade de olhar para dentro do ser humano, e ajudar aquele que verdadeiramente sofre”, afirma.

Mesmo que o Congresso tenha um cunho científico, ele está aberto a todas às pessoas que queiram viver bem consigo mesmas e com o meio, pois um dos princípios da medicina psicossomática é promover a consciência de que a mente é a grande geradora das doenças e suas próprias curas. O presidente do Congresso explica, ainda, que este ramo tem como principal linha de estudo o surgimento da doença física atrelada exclusivamente ao pensamento. “As emoções necessitam ser drenadas, colocadas para fora por meio da linguagem. Quando uma pessoa não consegue fazer esta ação, o corpo acaba sendo o aparelho de fala, comunicando por meio das doenças. E é a partir daí que as novas práticas dentro da psicossomática se fazem tão necessárias. Precisamos estudar e discutir cada vez mais as várias formas de lidar com a saúde em um conjunto com todas as esferas da vida”, finaliza.

Para participar da 19ª edição do Congresso Brasileiro de Medicina Psicossomática, conhecer todos os palestrantes e os assuntos abordados, acesse o site www.psicossomatica2018.com.br.

Fonte: Leouve / Foto: Reprodução Internet