Pesquisa australiana envolveu quase 15 mil participantes e indica quais atividades são eficazes para cada grupo

Não é fraqueza, mas uma doença! E séria que, só para ilustrar, afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estamos falando da depressão psíquica que compromete todos os aspectos da vida de uma pessoa. Felizmente, além da medicação e da psicoterapia tão necessários, estudos revelam novos aliados: exercícios físicos que realmente combatem a depressão.

De modo muito geral (até porque isso varia conforme a pessoa), a depressão se caracteriza por sentimentos persistentes de tristeza, desesperança e desinteresse. Sem falar na ansiedade, entre vários outros distúrbios que acometem a pessoa depressiva. Ou, por vezes, a depressão é silenciosa, o que a torna ainda mais perigosa.

Inicialmente, a atividade física é uma ferramenta poderosa contra a doença por combater sintomas tão clássicos, como desânimo, fadiga e baixa energia. No entanto, um estudo publicado na revista científica The BMJ identifica quatro modalidades especialmente eficazes no combate à depressão. Vamos saber quais são?

Exercícios que combatem a depressão, segundo a ciência

Inicialmente, o estudo australiano analisou mais de 200 pesquisas com quase 15 mil participantes. Neste sentido, os resultados demonstram que diferentes tipos de exercícios que combatem a depressão, mas com efeitos diversos em cada grupo de pessoas. Ademais, a intensidade do exercício também impacta nos resultados.

Em suma, as atividades mais indicadas pelos pesquisadores foram a corrida, dança, exercícios e força e yoga. Corrida e caminhada, a princípio, foram eficazes tanto para homens quanto mulheres. No entanto, os treinamentos de força surtiram maiores resultados nas mulheres, enquanto homens foram melhor beneficiados pelo yoga.

Contudo, os efeitos também variaram conforme a idade. Só para exemplificar, pessoas mais velhas se sentiram melhor com a yoga. Por outro lado, jovens foram melhor impactados pelos exercícios de força.

Ainda que os próprios pesquisadores indiquem mais dados para avançar com as descobertas, ficou claro que incluir o exercício é efetivo como parte das diretrizes de prática clínica para a depressão.

Contudo, vale lembrar que a escolha do tipo de exercício deve levar em conta as preferências e necessidades do indivíduo. E, inegavelmente, é fundamental consultar um médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios, principalmente para pessoas com depressão.

Procure ajuda

Além de saber os exercícios que combatem a depressão, é importante lembrar que se trata de uma doença séria. Portanto, deve ser tratada como tal.

Embora os exercícios físicos ajudem a aliviar os sintomas, não substituem o tratamento profissional. E, menos ainda, o apoio de familiares e amigos.

Portanto, se você ou alguém que conhece está lutando contra a depressão, é essencial buscar ajuda de um profissional de saúde mental.

Lembre-se, não há vergonha em pedir ajuda. A depressão é uma doença, não uma fraqueza, e você não está sozinho nessa luta.

Fonte: Mundo em Revista