O Festival de Cinema de Gramado anunciou, na noite deste sábado (20), os grandes vencedores de sua 50ª edição. Dos mais de 1 mil títulos inscritos, sete longas-metragens brasileiros, seis longas estrangeiros, cinco longas gaúchos e 14 curtas brasileiros concorreram ao ‘Kikito’, nome do troféu que representa o deus do bom-humor.
A obra “Noites alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, foi eleita como melhor longa brasileiro do ano. Ao todo, o filme recebeu seis troféus. Confira os demais vencedores abaixo.
O primeiro ‘Kikito’ foi anunciado na quinta-feira (18), ao documentário “Um par para chamar de meu”, de Kelly Cristina Spinelli. A obra entrou para a história do Festival de Gramado como o primeiro Melhor Filme em Documentário Brasileiro.
No sábado anterior (13), o ator Marcos Palmeira foi homenageado com o Troféu Oscarito. O prêmio é uma tradicional honraria do evento, concedida desde 1990, aos maiores nomes do cinema nacional.
A ocupação dos hotéis de Gramado chegou a 90%, conforme o sindicato do setor. Mais de 300 mil pessoas passaram pela cidade desde o início do festival, de acordo com autoridades.
Vencedores do Festival de Cinema de Gramado:
Longas brasileiros:
Melhor longa: “Noites alienígenas”, de Sérgio de Carvalho
Melhor longa (júri da crítica): “Noites alienígenas”, de Sérgio de Carvalho
Melhor direção: Cristiano Burlan, “A mãe”
Melhor longa (júri popular): “Marte um”, de Gabriel Martins
Melhor ator: Gabriel Knoxx, “Noites alienígenas”
Melhor atriz: Marcélia Cartaxo, “A mãe”
Menção honrosa: Adanilo, “Noites alienígenas”
Prêmio especial: “Marte um”, de Gabriel Martins
Melhor ator coadjuvante: Chico Diaz, “Noites alienígenas”
Melhor atriz coadjuvante: Joana Gatis, “Noites alienígenas”
Melhor fotografia: Rui Poças, “Tinnitus”
Melhor roteiro: Gabriel Martins, “Marte um”
Melhor montagem: Eduardo Serrano, “Tinnitus”
Melhor direção de arte: Carol Ozzi, “Tinnitus”
Melhor trilha musical: Daniel Simitan, “Marte um”
Melhor desenho de som: Ricardo Zollmer, “A mãe”
Longas gaúchos:
Melhor longa: “5 casas”, de Bruno Gularte Barreto
Melhor direção: Bruno Gularte Barreto, “5 casas”
Menção honrosa: Clemente Viscaíno, de “Despedida”, e filme “Campo grande é o céu”
Melhor longa (júri popular): “5 casas”, de Bruno Gularte Barreto
Melhor ator: Hugo Noguera, “Casa vazia”
Melhor atriz: Anaís Grala Wegner, “Despedida”
Melhor fotografia: Ivo Lopes Araújo, “Casa vazia”
Melhor roteiro: Giovani Borba, “Casa vazia”
Melhor montagem: Vicente Moreno, “5 casas”
Melhor direção de arte: Gabriela Burk, “Despedida”
Melhor trilha musical: Renan Franzen, “Casa vazia”
Melhor desenho de som: Marcos Lopes e Tiago Bello, “Casa vazia”
Longas estrangeiros:
Melhor longa: “9”, de Martín Barrenechea e Nicolás Branca
Melhor longa (júri da crítica): “9”, de Martín Barrenechea e Nicolás Branca
Melhor direção: Néstor Mazzini, “Cuando Oscurece”
Melhor longa (júri popular): “La Pampa”, de Dorian Fernández Moris
Prêmio especial: direção de arte de Jeff Calmet, “La Pampa”
Melhor ator: Enzo Vogrincic, “9”
Melhor atriz: Anajosé Aldrete, “El camino del sol”
Melhor fotografia: Sergio Armstrong, “Inmersión”
Melhor roteiro: Agustin Toscano, Moisés Sepúlveda e Nicolás Postiglione, “Inmersión”
Curtas brasileiros:
Melhor curta: “Fantasma neon”, de Leonardo Martinelli
Melhor curta (júri da crítica): “Fantasma neon”, de Leonardo Martinelli
Melhor direção: Leonardo Martinelli, “Fantasma neon”
Melhor curta (júri popular): “Elemento tinta”, de Luiz Maudonnet e Iuri Sales
Prêmio Canal Brasil: “Fantasma neon”, de Leonardo Martinelli
Menção honrosa: “Imã de Geladeira”, de Carolen Meneses e Sidjonathas Araújo
Prêmio especial: “Serrão”, de Marcelo Lin
Melhor ator: Dennis Pinheiro, “Fantasma neon”
Melhor atriz: Jéssica Ellen, “Último domingo”
Melhor fotografia: Fernando Macedo, “Último domingo”
Melhor roteiro: Fernando Domingos, “O pato”
Melhor montagem: Danilo Arenas e Luiz Maudonnet, “O elemento tinta”
Melhor direção de arte: Joana Claude, “Último domingo”
Melhor trilha musical: ‘Nhanderekoa Ka´aguy Porã’, de coral Araí Ovy e conjunto musical La Digna Rabia, “Um tempo pra mim”
Melhor desenho de som: Alexandre Rogoski, “O fim da imagem”
Fonte: G1