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Morreu neste sábado (6), em Porto Alegre, aos 66 anos, o ator Sirmar Antunes. A informação foi confirmada pela Casa do Artista Riograndense, onde morava. A Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), também lamentou a morte do ator.

“Sirmar Antunes deixa um vasto legado artístico, obras que levam seu talento e contribuição à cultura do nosso estado”, cita a pasta, em nota.

Nascido em 28 de outubro de 1955, Sirmar era considerado um dos principais atores gaúchos. Com 48 anos de carreira, atuou em dezenas de peças teatrais, documentários e minisséries, além de ter integrado o elenco de mais de 30 filmes, como “O Dia em que Dorival Encarou a Guarda”, “Lua de Outubro”, “Netto Perde Sua Alma”, “Concerto Campestre”, “Netto e o Domador de Cavalos” e “Os Senhores da Guerra”.

Em 2003, recebeu da Sociedade Cultural Floresta Aurora o título de Personalidade da Comunidade Negra, por relevante atuação na sociedade civil. Em 2010, recebeu a Medalha Do Mérito Farroupilha, honraria máxima do Legislativo gaúcho, por serviços prestados à cultura e à arte.

Em 2017, recebe homenagem no Festival Internacional de Cinema Escolar de Alvorada, que instituiu o Prêmio Sirmar Antunes, com objetivos de valorizar, incentivar e reconhecer as produções cinematográficas e o protagonismo dos estudantes negros. Sirmar Antunes também foi o homenageado da primeira edição do Festival Cinema Negro em Ação, em 2020.

No ano passado, foi o vencedor do Prêmio Leonardo Machado no Festival de Cinema de Gramado, por sua contribuição ao audiovisual do RS. Neste ano, passou a integrar o corpo de professores do Iecine, onde ministrava a oficina de Interpretação para Cinema. O ator se preparava para representar o Instituto como jurado na mostra gaúcha de longas-metragens no Festival de Gramado em 2022.