Por centenas de anos os grandes e famosos produtores de vinho eram os europeus, afinal, produzem vinhos há muitos anos e sempre seguiram com a cultura e esta tradição.

Mas é importante lembrar que, esse vinho mesmo que elaborado há muitos anos, nem sempre teve uma qualidade muito boa, relacionado ao vinho em geral, pois eram poucos produtores que focavam na qualidade e nobreza dos seus produtos.

No início dos anos 70 este setor passou por uma grande mudança, tanto o Velho Mundo (Europa) quanto o Novo Mundo (demais continentes), e isso trouxe mais clareza nas metas, que eram melhorar a qualidade e usufruir da modernidade e especialização de técnicas de manejo do parreiral e vinificação. Hoje existem diversas escolas de Enologia no mundo todo: Europa, Oceania, África e América do Sul e do Norte.

Os antigos países como França, Itália, Espanha e Portugal sempre tiveram a bandeira do vinho no topo, devido à tradição, mas ao mesmo tempo países como Grécia, Hungria e Geórgia, que são seculares na elaboração do vinho, nunca tiveram sua bandeira na mesma posição do topo. por quê?! Pois eram países conhecidos por vinhos de baixa qualidade e inferiores se comparados às 4 potencias mencionadas, portanto estes países obscuros hoje se destacam graças a tecnologia e implantação da modernidade em suas vinícolas (é engraçado pois são países antigos e foram os pioneiros).

Na antiguidade “todos” faziam vinho, mas em geral de baixa qualidade.

Hoje “todos” fazem vinhos, porém cada vez mais, com qualidade.

O fato é que hoje há uma competição enorme, entre diversos países que vem se destacando, principalmente do Mundo Novo: Argentina, Chile, Brasil, Nova Zelândia, Austrália, África do Sul, EUA e Canadá. E cada um destes países não apenas se destaca só com uma região especifica, mas como se destacam com muitas regiões que até então estavam escondidas, a exemplo Washington e Texas nos EUA, ou então Itatá e Atacama no Chile, até mesmo nós temos surpresas no Brasil com São Paulo, Minas Gerais e Nordeste brasileiro.

O ponto chave é, a tecnologia está para todos, ou seja, basta o investimento e foco. Pois atualmente, todos aqueles que produziam vinhos medíocres (médios) ou baratos, e que não se preocupavam com algo mais nobre, hoje estão atrás do empenho e consistência na qualidade, pois através disso se aumenta o setor de exportação que é o carro chefe para muitas vinícolas no mundo todo. Com isso, nós consumidores ganhamos muito, pois houve uma padronização no estilo e resultado final deste produto, podendo confiar mais naquilo que se compra, de maneira geral.

Ahhh, e sobre os países mais desconhecidos, que até então tinham uvas de nomes estranhos e autóctones da região, hoje já estão plantando uvas tradicionais como Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Merlot e etc., para que o consumidor prove um Merlot de um país obscuro como Romênia. Dentro dessa mudança, também houve um aumento de produção de vinhos mais elegantes, menos duros e tânicos, mais leves e descontraídos (não só no Brasil) no mundo. E isso mostra mais uma vez, que o uso da tecnologia permite tornar aquele produto, que era rígido e assustador, mais interessante e acessível para diferentes paladares.

E assim vai seguir, esperamos que com crescimento continuo de qualidade, na medida que mais pessoas estão sendo introduzidas a este mundo vasto e encantador.

Tim tim!!!!

Fonte: Leouve / Foto: Reprodução Internet