Atriz, dançarina, cantora e produtora, Claudia Raia fez sua estreia como palestrante, nesta quarta-feira (21), no palco do Agas Mulher, espaço voltado ao público feminino que integra a programação da 38ª Expoagas. Intitulada “Nas Raias do Empreendedorismo”, a palestra abordou o empreendedorismo feminino nas artes e a consolidação da carreira de Claudia como produtora cultural.
Aos 19 anos, Claudia Raia iniciava sua carreira como produtora, a qual define como “fazer acontecer”. A nova atuação surgiu da compreensão de que não poderia esperar pelos outros. “Nós mulheres somos assim, quando temos uma missão, fazemos. No período pós-ditadura tudo estava meio parado e essa inércia dos produtores me fez querer produzir”, destaca. No mercado da produção, uniu a “Claudia artista” a sua versão empreendedora, encontro que lhe oportunizou diferentes aprendizados. “Tudo começou como artista, mas foi como empreendedora que continuou.”
Depois do fracasso de seu primeiro espetáculo, percebeu que, em um país que não tinha o hábito de assistir a musicais, precisaria criar seu público e as condições para seu produto funcionar. “A produção é negócio e exige conhecimento de planejamento, de orçamentos, investimentos, de como agregar valor ao produto e de selecionar uma boa equipe. Para isso, foi necessário entender para que e para quem eu estava fazendo isso”, destaca. E complementa: “Empreender como produtora se tornou meu palco também”. Contudo, ao criar um mercado, esbarrou nas carências. “Há 30 anos, não tínhamos atores que cantassem e dançassem, eu precisava de pessoas que quisessem aprender e acumular funções”, recorda. Assim, influenciou uma geração de atores brasileiros a atuarem em musicais tornando o Brasil o terceiro país em produção de musicais.
Empreender, para Claudia, é viabilizar vontades, desejos e demandas pessoais. Para isso, aposta em três motivações: coragem, ousadia e paixão. “Coragem porque empreender é arriscar, ousadia porque empreender é sair das fórmulas, e paixão porque é o que nos move”, destaca. Claudia encerrou sua passagem pela Expoagas com uma mensagem às mulheres: “Caí e levantei muitas vezes para chegar aqui, e eu sou mulher, nós criamos um espaço que não tínhamos e nada nem ninguém pode nos tornar menos do que somos e queremos ser”, afirma. E conclui: “a complexidade feminina é imensa e temos que usá-la para nos posicionarmos”.
Fonte: Imprensa AGAS / Foto: Divulgação
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