Negócios e Mercado

Brave: primeira empresa gaúcha de aeronaves compartilhadas

Da paixão por voar dos caxienses Carlos Bertotto e André Tessari nasce a Brave, primeira empresa gaúcha a apostar no mercado de aeronaves compartilhadas.

Essa prática, chamada também de fractional ownership, já funciona nos Estados Unidos desde a década de 80 e no Brasil chegou há 10 anos, onde hoje representa uma das maiores frotas do mundo, com 15 mil aviões de pequeno porte em circulação. “O primeiro avião, modelo CIRRUS SR20, foi comprado recentemente e é de propriedade de cinco cotistas de diferentes lugares do Estado”, comemora Bertotto. O compartilhamento representa uma economia de mais de 70% em relação aos custos de comprar um avião sozinho.

O sistema funciona através de cotas onde a Brave forma grupos de 4 ou 5 pessoas ou empresas, que adquirem uma aeronave e passam a compartilha-la. A gestão total do processo e operação é realizada pela Brave. A empresa oferece três opções de aeronaves com capacidade de três a seis passageiros, com cotas a partir de R$ 150 mil. Os custos fixos de piloto, hangar e seguros são cobertos por mensalidades que variam entre R$ 2 mil e R$ 15 mil. “O cliente pode viajar para qualquer cidade da América do Sul onde tenha aeroporto, de acordo com agendamento feito pelo site ou aplicativo”, afirma Bertotto.

Tessari comenta que o que tem atraído as pessoas é a economia de tempo, não só as que andam de avião, mas também as que circulam de carro semanalmente em médias e longas distâncias, pois percebem que tem perdido muito tempo com aviões atrasados, salas de embarque, esteiras de bagagem, noites mal dormidas em hotéis e deslocamentos entre os grandes aeroportos e as cidades do interior. “Além disso, quando você chega rápido no seu destino final, a disposição aumenta para realizar os negócios e retornar com agilidade para, quem sabe, ver o jogo do seu time ou participar de um churrasquinho com a família”.

Outro fator interessante, é que para aqueles que além da agilidade escolhem ter o seu avião pela paixão de voar, o cliente ainda pode pilotar, depois de realizar o seu curso de piloto. E para as pessoas que não querem mais a sua cota, ou querem migrar para um avião maior, elas podem vender ou trocar, exatamente como se faz com patrimônio.

Fonte: Mayra Simon Rios / Fotos: Caiani Lopes Martins

Os caxienses Carlos Bertotto e André Tessari
Brave: primeira empresa gaúcha de aeronaves compartilhadas

 

 

Sani Chiavenato

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