Negócios e Mercado

ARI Serra Gaúcha e CIC homenageiam profissionais da Comunicação Social em nove categorias

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) Serra Gaúcha realizou, em parceria com a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), a entrega do 12º Troféu ARI Serra Gaúcha. A homenagem ocorreu na reunião-almoço da CIC desta segunda-feira (25), em cerimônia marcada pela emoção, da qual também participou o presidente da ARI, jornalista Luiz Adolfo Lino de Souza.

Nove profissionais de Caxias do Sul e Região foram reconhecidos por suas trajetórias profissionais no Jornalismo e na Comunicação Social.

Foram homenageados:
– Marcos Fernando Kirst, em Jornalismo Digital e Impresso
– Juares Franco, em Jornalismo Audiovisual
– Celso Sgorla, em Radiojornalismo
– Lucinara Masiero, em Assessoria de Imprensa
– Gilmar Gomes, em Imagem
– João Batista Salim (Jomba), em Propaganda e Marketing
– Neide Tomazzoni Michelon, em Relações Públicas
– Luís Antônio Giron, Destaque Nacional
– Guiomar Chies, Contribuição à Comunicação

A escolha dos indicados se deu por votação espontânea, e os vencedores eleitos por um comitê formado por diretores de Comunicação e Marketing da CIC e por diretores da ARI Serra Gaúcha.

Relacionamento de confiança
A vice-presidente de Serviços da CIC, Maristela Tomais Chiappin, que presidiu a reunião-almoço, destacou a relação de confiança e transparência da entidade com os veículos de comunicação. “A CIC tem orgulho em afirmar que mantém um saudável e respeitoso relacionamento com os veículos de comunicação e com os seus profissionais. Vocês têm a nossa admiração, por isso esta solenidade, realizada em parceria com a ARI Serra Gaúcha, é sempre aguardada com expectativa pela entidade. ´É a nossa forma de agradecer, reverenciar e valorizar àquelas trajetórias que muito fazem pela Comunicação Social, aqui em Caxias do Sul, na Região, ou pelo Brasil afora”, enfatizou Maristela.

Já a presidente da ARI Serra Gaúcha, Andreia Fontana, agradeçeu à CIC por entender a comunicação profissional e valorizar diariamente o fundamental papel que a imprensa cumpre em uma democracia forte. “Bater o tambor, como diz o presidente (da CIC) Gasparin, é chamar a atenção para o que de melhor há nesta terra, mas também alertar para os problemas, as falhas, apontar caminhos e soluções”, afirmou.

Desenvolvimento do livre pensamento
Em nome dos homenageados, a jornalista Lucinara Masiero disse que o grupo recebia o reconhecimento com muito orgulho, e que o troféu servia de estímulo para seguirem exercendo o seu papel na comunicação social. Ela lembrou o papel social da comunicação: “A informação liberta o homem e tem participação fundamental no desenvolvimento do livre pensamento. É peça indispensável para a cidadania. Por meio da propagação da informação verdadeira e responsável, ajudamos a promover a justiça social, na medida em que interferimos na opinião pública e movemos sociedades. Portanto, para nós, o reconhecimento pela obra profissional é, de muitas formas, a confirmação de que estamos cumprindo o nosso papel econômico e social”.

As redes sociais e a verdade
Agraciado com o troféu Destaque Nacional, o jornalista Luís Antônio Giron palestrou na reunião-almoço sobre redes sociais e o estatuto da verdade na comunicação contemporânea. “A internet matou a imprensa? O digital matou o papel? As notícias falas mataram as notícias? O presente matou o passado?” foram alguns dos questionamentos provocados pelo jornalista que é editor da revista IstoÉ e tem passagens por veículos da grande imprensa nacional. “Qualquer resposta pode soar vaga e inadequada, se considerarmos apenas a história e a condição atual dos meios de comunicação em convergência e evolução tecnológica. O fato é que estamos experimentando momentos de perturbação, disruptivos, a palavra da moda, em que todos as convicções, ferramentas e os hábitos já não servem mais para as funções que exerciam até então. É necessário raciocinar aqui e agora, serenamente, em nome da precisão e da exatidão”, ponderou Giron.

De acordo com o jornalista, as redes sociais alteraram o perfil das notícias, porque todos se tornaram supostamente emissores de informação, e não mais apenas consumidores. E concluiu: “a meu ver, chegará o dia em que as redes sociais terão desaparecido ou saído de moda. Então os apuradores de fatos ainda estarão trabalhando. A verdade não irá matar as redes sociais, mas, certamente, transformá-las.”

Fonte: Assessoria de Imprensa / Foto: Julio Soares/Objetiva

Sani Chiavenato

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