Há 30 anos a Volkswagen lançava a segunda geração dos carros de maior sucesso no Brasil, o Gol. Com linhas arredondadas, logo ganhou o apelido de Bolinha, enquanto o seu antecessor virou o Quadrado.
No mesmo ano, a Fiat mandou às ruas o primeiro modelo turbinado de fábrica do Brasil, o Uno Turbo. A versão esportiva tinha um motor 1.4 de 118 cv e chegava aos 100 km/h em 9,2 segundos. Pode não parecer muito, mas na época eram bons números para um hatch.
O que esses dois carros têm em comum? Ambos estão aptos a ganhar placa de coleção agora em 2024. A chamada placa preta é um benefício dado a carros antigos para que possam circular sem itens que se tornaram obrigatórios, desobrigando seus donos a fazerem adaptações.
Uno Turbo chegou há 30 anos, e por isso também pode receber a placa de colecionador — Foto: Divulgação
Além dos dois carros mais populares dos anos 90 e 2000, outros 16 estarão aptos a ostentar a placa preta neste ano, segundo levantamento da TopClassic, como o Chevrolet Corsa, mas vale lembrar que o compacto da GM já teve unidades pré-serie emplacadas no ano passado, pois foram fabricadas em 1993. Também é o caso do Volkswagen Pointer, que foi lançado em 1994, mas já teve sua apresentação feita no final do ano anterior.
A Fiat insistiu no turbo e também lançou há 30 anos o Tempra Turbo, com motor 2.0 de 165 cv. No mesmo ano a Chevrolet respondeu com o Omega 3.0 de seis cilindros em linha de 165 cv. O propulsor importado da Alemanha, no entanto, teve vida curta e deu lugar ao velho 4.1 que vinha da família Opala.
A lista ainda traz modelos importados, como os japoneses Toyota Corolla e Honda Accord, os franceses Citroën ZX e Renault Twingo e o sul-coreano Daewoo Espero. Também vieram Ferrari F355, Dodge Viper, Audi S6 e a perua Audi RS 2 Avant, feita em parceria com a Porsche.
Dos modelos mais tradicionais, aos esportivos de luxo, Ferrari F355 Berlinetta também é uma candidata à receber placa preta — Foto: Divulgação
Veja a lista completa:
Para um veículo ser considerado de coleção, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina algumas regras para que seja reconhecido o valor histórico. É importante deixar claro que o veículo pode ter sofrido algum tipo de alteração ao longo dos anos, desde que não interfira diretamente na mecânica, carroceria, suspensão e estética.
Para valorizar seu veículo, tornando-o exclusivo, mas também garantir que seu preço suba nas avaliações de mercado, é necessário que alguns documentos sejam emitidos, tais como Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL), que deve ser fornecido por um órgão credenciado na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), e Certificado de Segurança Veicular (CSV), que pode ser emitido por uma Instituição Técnica Licenciada (ITL).
O mais importante é que o veículo esteja em plenas condições para rodar em vias públicas e estradas, e que seus proprietários sejam filiados a um clube de automóveis antigos, que deve ser credenciado pela Senatran.
Além disso, para um veículo receber a placa preta, são avaliados requisitos relacionados à tecnologia, que deve atender critérios de época, como condições de emissão de gases poluentes e ruídos, por exemplo. Confira o passo a passo para solicitar o emplacamento ao seu veículo de 30 anos ou mais em diferentes casos:
Solicitação de emplacamento para veículos em processo de transferência:
OBSERVAÇÃO: É importante que na documentação de transferência esteja especificado que há a intenção de alterar a espécie do veículo para colecionável, bem como apresentar Certificado de Segurança Veicular (CSV), caso haja modificações no veículo.
Solicitação de emplacamento para veículos com alteração de espécie:
OBSERVAÇÃO: É importante que no processo de emissão da segunda via do Certificado de Registro do Veículo (CRV) esteja especificado que há a intenção de alterar a espécie do modelo para colecionável, bem como apresentar Certificado de Segurança Veicular (CSV), caso haja modificações no exemplar.
Solicitação de emplacamento para transferências de veículos que já são de coleção:
Os valores costumam variar de acordo com o carro, região de emplacamento e as regras das associações de veículos antigos. Ademais, os custos das vistorias e os certificados não são tabelados pelo Contran.
Alguns clubes de antigomobilismo cobram anuidades e taxas de seus associados, mas isso não chega a ser uma regra. A validade do certificado de coleção também pode variar de três a cinco anos, o que significa que há uma taxa de renovação ao vencimento.
Fonte: Autoesporte
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