Em dezembro de 2018, a britânica Bethan Simpson, grávida de 20 semanas, recebeu uma notícia preocupante: o feto tinha desenvolvido espinha bífida, uma malformação pela qual a coluna vertebral não se fecha completamente, deixando os nervos expostos, o que pode causar uma série de problemas para a mobilidade da criança no futuro.

Com a ajuda dos médicos, ela e o marido, Kieron, optaram por uma solução pouco convencional (o comum é fazer o procedimento de correção após o nascimento do bebê):  decidiram realizar a cirurgia de reparação fetal, que oferece mais chances de uma vida saudável.

O procedimento ainda é pouco executado e Bethan foi apenas a quarta mulher do Reino Unido a passar por ele. Essa operação consiste na abertura do útero para que os médicos consigam colocar o bebê em uma posição que permita a reparação da coluna.

Segundo Simpson, a cirurgia foi um sucesso! E os chutes da pequena Eloise até ficaram mais fortes.

A previsão é para que o procedimento passe a ser oferecido pelo sistema público de saúde britânico a partir de abril deste ano, mesmo mês para o qual se espera o nascimento da filha de Bethan e Kieron.

Fonte: M de Mulher/ Foto: nattanan726/Thinkstock