Nos dias 15 e 17 de julho (quinta-feira e sábado), o grupo Máscara EnCena realiza edição especial para Caxias do Sul do circuito digital “Máscara EnCena: 2068 em Movimento”.

No dia 15, às 20h, através do Youtube, ocorre a apresentação online do filme “206820”. No dia 17, às 18h, também pelo Youtube, será a vez da peça teatral que inspirou o filme, intitulada “2068”. No espetáculo, os atores Alexandre Borin, Camila Vergara, Fábio Cuelli e Mariana Rosa dão vida a oito diferentes personagens confinados em um espaço de privação das liberdades individuais, em que, para se manter vivo, é preciso se alimentar constantemente de esperança.

A peça será seguida de debate ao vivo através do chat do próprio Youtube, tendo como convidados a atriz e diretora Zica Stockman e o psicólogo e audiodescritor Rafael Braz, que realizou a audiodescrição para pessoas com deficiência visual (AD) da peça “2068”. A discussão também contará com participação especial Liane Venturella, diretora de “2068”. Durante o debate, serão sorteadas 20 bolsas para artistas e alunos locais para curso gravado sobre a técnica de atuação com máscara expressiva. Também serão reservadas a artistas locais duas vagas para a residência online ao vivo, com os fundadores do grupo Máscara EnCena, que se realizará em agosto.

Além de Caxias do Sul, o “Máscara EnCena: 2068 em Movimento” dedica edições especiais às cidades de Santa Maria, Montenegro, Bento Gonçalves, Rio Grande e Passo Fundo, e está sendo realizado com recursos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio do Pró-Cultura RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura. A edição do projeto para Caxias do Sul conta com o apoio do Tem Gente Teatrando.

Zica Stockmans é atriz, diretora e professora. Em 1989, fundou a companhia teatral e escola de atores Tem Gente Teatrando, referência na cena cultural de Caxias do Sul e da região. Zica é formada em Licenciatura Plena em Educação Artística pela UCS e possui pós-graduação em Corpo e Cultura: Ensino e Criação, pela mesma instituição. Atualmente, segue como diretora da Tem Gente Teatrando, é mestranda do programa de pós-graduação em Letras e Cultura da Universidade de Caxias do Sul e aluna da pós-graduação em Teatro e Educação pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG).

Rafael Braz é psicólogo clínico de orientação psicanalítica e audiodescritor consultor. Na área da acessibilidade cultural, atua desde 2016 realizando consultoria em audiodescrição para filmes, séries, vídeos institucionais e comerciais, espetáculos de teatro, dança e shows musicais, entre outras modalidades de produções artísticas e culturais. Dentre os trabalhos realizados, destacam-se consultorias na produção de audiodescrição para o Festival de Cinema de Gramado (2016, 2018 e 2019) e para os espetáculos de abertura das edições de 2018 e 2019 do Porto Alegre em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicas.

“MÁSCARA ENCENA: 2068 EM MOVIMENTO” – CAXIAS DO SUL

15/07 (quinta-feira)
20h – Apresentação do filme “206820”

17/07 (sábado)
18h – Apresentação da gravação da peça teatral “2068” com audiodescrição
19h – Debate com a participação de Zica Stockman, Rafael Braz e Liane Venturella, diretora da peça “2068”

O acesso a toda programação estará disponível no site do grupo: www.mascaraencena.com
Canal do Youtube do grupo Máscara Encena:
www.youtube.com/channel/UCZ1YBAlekUUummCKYZTANGg

2068 (espetáculo):
Sinopse: Ainda é possível sonhar? Fazendo alusão a uma temporalidade futura, o espetáculo “2068” retrata a resiliência humana através da manipulação e uso de máscaras expressivas. Diferentes pessoas estão confinadas em um espaço de privação das liberdades individuais, em que, para se manter vivo, é preciso se alimentar constantemente de esperança.

206820 (filme)
Sinopse:
Em um tempo-espaço distópico, suspenso em meio aos sonhos e movimentos naturais da vida, encontra-se um grupo de pessoas confinadas em um espaço mínimo que impossibilita qualquer privacidade. 206820 é uma investigação teatral cinematográfica que permeia a clausura e liberdade, ficção e realidade, através do uso e manipulação de máscaras e bonecos frente a linguagem audiovisual. Cruzamentos criados pelo elenco, dentro e fora da caixa e que atravessam o passado, o presente e o futuro e tentam responder à questão: “ainda é possível sonhar?”.

Fonte: Prática Comunicação / Foto: Divulgação