Viva com Saúde

Viva com Saúde – 23/12/2024 – Técnica e eficiência na corrida

No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre como melhorar a técnica e ganhar eficiência na corrida

Quer melhorar no tênis? Aperfeiçoe seu saque. Natação? Aperfeiçoe sua braçada. Mas e quanto à corrida? Se você melhorar sua forma —desde a postura até a maneira como seu pé toca o chão —isso o tornará mais rápido e eficiente?

No TikTok e Instagram, há muitos vídeos prometendo que o segredo para correr mais rápido está em refinar sua técnica. E os serviços de reeducação da passada, que ajudam as pessoas a mudar sua forma de correr, expandiram-se além dos laboratórios de biomecânica universitários e chegaram às clínicas de fisioterapia.

Muitos corredores acreditam que é possível aprimorar sua passada natural, e há algumas coisas importantes a saber antes de tentar fazer isso. Mas, segundo especialistas, não existe uma maneira ideal de correr. Uma revisão recente analisa 51 estudos relacionados à biomecânica da corrida e à economia de corrida (uma medida de quanto oxigênio você queima para manter um certo ritmo, frequentemente usada como um proxy para o desempenho na corrida) e descobre que características da forma de um corredor, como o comprimento da passada ou se ele aterrissava no calcanhar, não fazem muita diferença.

Sua forma de correr pode ser influenciada por vários fatores, incluindo sua altura, peso, massa muscular, proporções corporais e até mesmo o tipo de sutiã esportivo que você usa. Quando deixado sozinho, “seu corpo se auto-otimiza”, cita Van Hooren. À medida que você corre mais regularmente, seu corpo se ajusta e aprende a se mover de forma mais eficiente.

Para corredores recreativos, especialmente iniciantes, correr consistentemente e aumentar gradualmente sua quilometragem fará mais para melhorar sua eficiência do que aperfeiçoar sua forma, explica Isabel Moore, professora associada em movimento humano e medicina esportiva na Universidade Metropolitana de Cardiff. Em um pequeno estudo liderado por Moore, corredores iniciantes naturalmente refinam sua passada ao longo de um programa de caminhada-corrida de 10 semanas sem nenhuma instrução específica.

Alterar sua forma de correr também pode mudar a carga sobre seu corpo, aumentando o risco de lesão, especialmente se seus músculos e tendões não se adaptaram para lidar com o novo estresse.

Especialistas sugerem monitorar a frequência cardíaca antes e depois de mudar sua taxa de passos, enquanto corre na mesma velocidade. Se sua frequência cardíaca for a mesma ou menor, isso é um sinal de que você não está se esforçando tanto para correr no mesmo ritmo.

Mas para a maioria dos corredores, o melhor conselho é não analisar demais. Apenas continue correndo e pare de focar em como você corre.

 

Patricia Larentis

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